Presidente do Flu dispara: 'Não quero me misturar a esse tipo de atitude'
Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, não poupou críticas a Rodolfo Landim e Alexandre Campello, mandatários de Flamengo e Vasco, respectivamente. O dirigente tricolor fez questão de ressaltar que o encontro entre os membros das diretorias rivais com Jair Bolsonaro foi um movimento individual e avaliou tal atitude como "sem nenhum propósito".
Em reunião realizada na tarde de hoje (24), entre clubes da Série A do Campeonato Carioca, Federação do Rio de Janeiro (Ferj) e o prefeito Marcelo Crivella, ficou definido que alguns tipos de treino podem acontecer a partir de terça-feira e há o planejamento para o retorno do Estadual a partir do próximo dia 14.
"Landim e Campello foram a Brasília em movimentos individuais deles. O Fluminense não sabia daquela ida e, obviamente, que não concordaria se soubesse. E aí hoje parece que numa matéria o presidente Campello teria dito que eu e o presidente do Botafogo não fomos na reunião porque preferíamos não se expor. Eu queria responder a ele que não quero expor os jogadores e funcionários do meu clube, e também não quero me misturar a esse tipo de atitude que considero, neste exato momento, sem nenhum propósito. Temos vários sócios do clube, pessoas de idade, parentes de amigos, que perderam suas vidas para a covid-19", disse, em entrevista ao SporTV.
Bittencourt indicou ainda que vai pedir impugnação de alguns itens do edital proposto para os clubes neste retorno às atividades.
"O Fluminense impugnou no grupo de Whatsapp (da Ferj) e estará apresentando uma impugnação no edital, que cita vários itens para o retorno e querendo alterar algumas regras que o Fluminense entende serem impossíveis".
O presidente do Fluminense lembrou ainda a nota oficial publicada pelo clube mais cedo, salientando não entender "como cabível qualquer motivo de retorno".
"O cerne da nossa nota oficial foi justamente para mostrar que o Fluminense não entende como cabível qualquer motivo de retorno, seja treino ou jogo, pois irá passar uma ideia, principalmente para o Rio que as pessoas estão cumprindo muito pouco a quarentena, e entende que futebol tem que ser exemplo, não somos atividades essenciais. O presidente do Vasco questionou vocês de estarem trabalhando no estúdio, mas imprensa é atividade essencial", avaliou.
Ele assegurou ainda que "fisioterapia com bola", citado em nota da Prefeitura após a reunião, era "para inglês ver" e que, na verdade, os times treinariam sem restrição alguma.
"Essa nota (da prefeitura) fala em treino de fisioterapia com bola. Com todo respeito, o Muricy está aí, o Paulo Nunes também... Isso é para inglês ver. As pessoas vão treinar com bola, vão fazer coletivo, não vai ter ninguém filmando o CT. Fisioterapia com bola? Pelo amor de Deus. Está se ultrapassando todos os limites nesse momento", apontou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.