Presidente da federação italiana cita perda milionária e quer retomar ligas
Paralisado há mais de dois meses por conta do novo coronavírus, o futebol da Itália sofreu uma perda financeira de 500 milhões de euros (quase R$ 3 bilhões) durante a pandemia.
A informação foi dada pelo presidente da federação italiana de futebol, Gabriele Gravina, que aproveitou para defender o retorno de todas as ligas do país o mais rápido possível.
"Se não começarmos imediatamente, haverá mais danos irreparáveis ao futebol italiano. Já perdemos 500 milhões de euros. Devemos defender 100 mil trabalhadores, 1,4 milhão de afiliados e 4,7 bilhões de euros de faturamento. Começar de novo significa jogar", falou ele em artigo na revista Riparte l'Italia.
O presidente ainda deu mais números sobre a força do futebol no país como justificativa para o retorno imediato das partidas.
"A disseminação do contágio da covid-19 virou nossas vidas de cabeça para baixo e impôs mudanças radicais no nossos hábitos e relacionamentos interpessoais, mas não quebrou o fio do amor que liga o futebol à Itália. Todos os anos, 570 mil partidas oficiais são disputadas na Itália, ou seja, 1.600 por dia", falou.
Por fim, Gravina mostrou acreditar que o pico da doença já passou no país e deu exemplos de que a população está ansiosa para o retorno dos jogos no país.
"Uma vez terminada a fase mais crítica da pandemia, as crianças começaram a sair de casa novamente com sua fiel companheira de brincadeira debaixo do braço: a bola", concluiu ao veículo.
Caso a ideia inicial da federação seja mantida, o futebol deve voltar na Itália no meio de junho. O prazo estipulado para encerrar as competições nacionais acaba em 20 de agosto.
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