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Flamengo rebate Cremerj, defende Tannure e fala em Ninho em "soft open"

Jorge Jesus, técnico do Flamengo, comanda treino no Ninho do Urubu - Alexandre Vidal/Flamengo
Jorge Jesus, técnico do Flamengo, comanda treino no Ninho do Urubu Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/05/2020 21h20

Em nota oficial divulgada na noite de hoje (28), o Flamengo tornou a defender o direito do Ninho do urubu ser usado para treinos, ainda que parcialmente aberto durante a pandemia da Covid-19.

O clube informou que analisou o Decreto Municipal 47.282/2020 e entendeu que não há proibição para a retomada das atividades em seu centro de treinamento. O Rubro-negro disse esperar a retirada da proibição para treinamentos coletivos.

"O Flamengo entende que as atividades desenvolvidas estão aderentes às normas de segurança à saúde exigidas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, previstas no citado decreto, dentre outras, afastamento mínimo de dois metros, contingente mínimo de profissionais trabalhando, uso de máscaras e de álcool em gel, etc. Além disso, estamos testando exaustivamente atletas e funcionários, para saber se há alguém infectado pelo coronavírus, com a adoção das medidas de estilo para o caso positivo, como já informado", afirmou o Fla.

Além disso, o Fla prestou solidariedade ao médico Márcio Tannure, que é alvo do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). O órgão pede explicações ao profissional sobre a retomada das atividades. O clube adotou um tom mais duro em defesa de seu profissional.

"Diante disso, o Clube esclarece que médicos e entidades por eles integradas devem ter o cuidado de analisar a legislação aplicável, antes de proferir manifestações incompletas e juridicamente inadequadas. O retorno dos jogos de futebol, com portões fechados, deverá ser feito com cuidado e responsabilidade por parte de todos os envolvidos, sem paixões clubistas ou exageros. O clube irá auxiliar o Dr. Márcio Tannure, chefe do Departamento Médico de Futebol do Flamengo, no esclarecimento de todos os questionamentos para sanar quaisquer dúvidas porventura existentes", encerrou o Fla.

Leia a nota na íntegra

O Clube de Regatas do Flamengo vem a público esclarecer que a opção de manter o Centro de Treinamento de Futebol Profissional em sistema de "soft open", isto é, parcialmente aberto, apenas para atividades de fisioterapia e recuperação fisiológica, decorre de decisão administrativa, baseada nos termos jurídicos do Decreto Municipal 47.282/2020.

O Flamengo está seguro quanto às atividades realizadas no seu CT, visto que, além de o Clube não ter infringido qualquer ordenamento legal, estabeleceu, ainda, um rígido protocolo de segurança e de caráter sanitário, que está sendo rigorosamente seguido por todos os profissionais que estão trabalhando no local, a fim de se evitar o contágio pelo novo coronavírus.

Ao analisar o Decreto Municipal nº 47.282/2020, inclusive com a obtenção de parecer jurídico externo, constatamos não haver vedação legal ou impedimento específico ao funcionamento de um centro privado de treinamento do futebol. O Flamengo entende que as atividades desenvolvidas estão aderentes às normas de segurança à saúde exigidas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, previstas no citado decreto, dentre outras, afastamento mínimo de dois metros, contingente mínimo de profissionais trabalhando, uso de máscaras e de álcool em gel, etc.

Além disso, estamos testando exaustivamente atletas e funcionários, para saber se há alguém infectado pelo coronavírus, com a adoção das medidas de estilo para o caso positivo, como já informado. Ou seja, o Flamengo está fazendo mais do que obriga a legislação pertinente, como forma de proteger ao máximo seus colaboradores.

Portanto, o Flamengo afirma que aguardará, respeitosamente, a retirada da restrição do distanciamento para os treinamentos coletivos, com os cuidados e procedimentos cabíveis, pelas autoridades competentes e que seguirá à disposição destas para prestar todo e qualquer esclarecimento necessário.

Diante disso, o Clube esclarece que médicos e entidades por eles integradas devem ter o cuidado de analisar a legislação aplicável, antes de proferir manifestações incompletas e juridicamente inadequadas. O retorno dos jogos de futebol, com portões fechados, deverá ser feito com cuidado e responsabilidade por parte de todos os envolvidos, sem paixões clubistas ou exageros.

Informamos que o Clube irá auxiliar o Dr. Márcio Tannure, chefe do Departamento Médico de Futebol do Flamengo, no esclarecimento de todos os questionamentos do CREMERJ para sanar quaisquer dúvidas porventura existentes.