Honda se destaca na quarentena ao abrir mão de salário e preocupação social
Keisuke Honda precisou de pouco tempo no Brasil para conquistar o Botafogo com suas atitudes fora de campo. O japonês, no entanto, não para de surpreender. Até mesmo durante um difícil período de quarentena por conta do novo coronavírus, ele se posiciona de maneira que encanta que está ao seu redor ou o acompanha até mesmo pelas redes sociais.
Por um curto período, o Botafogo ficou sem saber o que seria de sua maior estrela. Ficaria no Brasil? Voltaria para o Japão? Honda tomou uma decisão que não chegou a surpreender, mas foi visto com bons olhos pela diretoria. Se manteve no Rio de Janeiro, mesmo sem contar com sua família por perto, que segue na sua terra natal.
Além disso, Honda se mostrou preocupado com o clube que defende. Enquanto vários jogadores pelo Brasil e mundo se recusaram a renegociar os vencimentos, o japonês não só abriu mão do salário de março como ofereceu ajuda ao Botafogo.
"Ele é fora de série. Japonês é um povo com outra educação, mas não vejo como apenas isso. É dele mesmo. É um cara interessado no que está envolvido, que entende todos os lados. Chegou a oferecer ajudar. Você imagina alguém fazendo algo parecido? Estamos muito felizes com ele de uma maneira geral e completa", disse Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol, ao UOL Esporte.
Nas redes sociais, nem mesmo o idioma diferente é capaz de atrapalhar. Em inglês, ele se comunica diretamente e frequentemente. Em meio a um debate sobre saúde x economia, Honda deixou claro sua opinião. "No Brasil, qual a política? Todos sabem que nossas vidas vêm primeiro e a economia depois. Precisamos de regra para prevenir infecção se quisermos recomeçar atividades econômicas", publicou o meia em sua conta no Twitter.
Mas enquanto o país segue com a maioria das portas fechadas, o japonês se mostrou interessado em conhecer os problemas sociais do Brasil. Após uma enxurrada de respostas, Honda respondeu René Silva, dono de um projeto social no Complexo do Alemão (zona norte do Rio de Janeiro). "Incrível, vou pensar em uma maneira de como ajudar seu projeto", disse o botafoguense.
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