Inter monitora trio estrangeiro da base após liberação durante pandemia
O Internacional monitora a situação dos três jogadores estrangeiros contratados neste ano para reforçar as categorias de base. Os argentinos Maxi Zalazar e Tomás Lujan e o colombiano Andrés Amaya foram liberados para voltar aos seus respectivos países, no início da pandemia do novo coronavírus. O trio não tem data prevista para regressar ao Brasil e segue cartilha de treinos.
Os jovens recebem atenção diariamente e participam de reuniões com os demais jogadores da categoria e comissão técnica. São três os encontros virtuais por semana.
Amaya nasceu em Barrancabermeja, no interior da Colômbia. Aos 19 anos, o atacante encheu os olhos do Internacional pelos dribles e velocidade. Está vinculado ao Inter em empréstimo de um ano com opção de compra, mas o clube ainda estuda pedir a ampliação do período — em reflexo da quarentena. Lujan e Zalazar foram liberados para voltar à Argentina.
No caso de Maxi, o contrato de empréstimo é de dois anos com opção de compra de cerca de US$ 800 mil (cerca de R$ 4,26 milhões na cotação atual).
"O Andrés e o Maxi chegaram a treinar conosco no campo por duas semanas. Eles se adaptaram super bem, estavam em um crescimento muito bom. Bom entrosamento com o grupo, com trabalho e método", conta João Goulart, preparador físico da base do Inter.
Lujan chegou depois, teve detalhes burocráticos para acertar antes de treinar, e, quando a rotina com bola e no campo ia começar, viu a pandemia estourar. Foi liberado.
"Ele está integrado ao grupo conosco e faz o mesmo trabalho que enviamos semanalmente a eles. Está bem integrado, participativo, mas, infelizmente, não chegou a treinar com a gente no campo, com bola", comenta Goulart.
O Inter enxerga muito potencial no trio. Com grande margem de evolução física e técnica.
"Eles perguntam bastante, interagem, se mostram empenhados em evoluir e participar", diz o preparador físico. "Acredito ser questão de tempo para eles aparecerem bem, quando o futebol voltar, claro".
A busca do clube por jovens sul-americanos faz parte de um plano estratégico. Ao mesmo tempo, o Internacional tem procurado retomar a imagem de clube formador ao renovar contrato com atletas brasileiros que já foram promovidos ao grupo principal.
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