Van Dijk lembra doença no início da carreira: 'Cheguei a fazer testamento'
A carreira vitoriosa de Virgil Van Dijk esteve ameaçada logo no começo. Aos 21 anos, quando defendia o Groningen, da Holanda, o zagueiro enfrentou um adversário mais forte do que qualquer atacante que estaria por vir, e superou. Uma peritonite o fez ficar internado e até escrever um testamento.
A lembrança ocorreu em entrevista para revista For For Two. O jogador do Liverpool recordou os momentos difíceis pelos quais passou na recuperação.
"Ainda me lembro de estar deitado naquela cama. Meu corpo estava destroçado, eu não podia fazer nada. Estava rodeado por tubos e equipamentos. Nestes momentos você pensa nos piores cenários. Estava em perigo, e eu e minha mãe rezamos muito", contou.
A peritonite, inflamação do peritônio, membrana que reveste parte da cavidade e das vísceras abdominais, ainda trouxe infecção renal. Foram longos meses de tratamento.
"Falamos sobre opções... Cheguei a assinar uns papéis, cheguei a fazer testamento... Uma espécie de testamento. Se eu morresse, uma parte do meu dinheiro iria para minha mãe. Não queria fazer isso, mas tinha que fazer. Do jeito que eu estava, tudo poderia ter acabado", lembrou.
Mas não acabou. Van Dijk se recuperou, voltou a jogar futebol, foi negociado com o Celtic, da Escócia, depois para o Southampton (por pouco não foi para o Manchester City) e em seguida ao Liverpool, ambos da Inglaterra. Pelo time de Anfield, conquistou a Liga dos Campeões e foi eleito segundo melhor jogador do mundo na temporada passada.
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