Cruzeiro volta a negociar promessas para conseguir honrar compromissos
Na tarde de ontem (6), o Cruzeiro oficializou a venda do zagueiro Edu para o Atheletico Paranaense. Com 19 anos, o jogador fez apenas três jogos pela Raposa em 2020 antes de ser negociado por pouco menos de R$ 3 milhões, dinheiro que será utilizado por Sérgio Santos Rodrigues, novo presidente do clube, para quitar salários atrasados. Na história recente da agremiação, outros episódios parecidos aconteceram, e os jovens viraram uma alternativa para gerar receitas.
Ainda em 2020, quando era comandado pelo conselho gestor, o Cruzeiro precisou se desfazer de duas promessas: o lateral direito Weverton e o zagueiro Fabrício Bruno, ambos negociados com o Red Bull Bragantino. O primeiro foi vendido por R$ 4 milhões, e o segundo rendeu apenas R$ 500 mil pela transação em si, mas retirou ação judicial que tinha contra o clube celeste. O montante dessas duas transações foi utilizado para a Raposa tentar iniciar o ano sem atrasar os pagamentos a jogadores e funcionários.
Por causa do grande número de jogadores que entraram na justiça contra a Raposa, o clube também acabou negociando seus ativos por valores que não gostaria, mas que eram necessários naquele momento. Ainda em 2020, David e Éderson foram liberados após acordos, assinando com Fortaleza e Corinthians, respectivamente.
A recente venda de Edu também precisou ser realizada com urgência para cobrir custos ainda altos. Em 2018, Itair Machado, então vice-presidente de futebol, revelou ter recusado uma proposta pelo mesmo zagueiro no valor de 900 mil euros (cerca de R$ 4,4 milhões, na cotação atual).
No ano passado, duas saídas de jogadores importantes chamaram atenção, ambas realizadas com o mesmo intuito. Primeiro, o zagueiro Murilo foi vendido para o Lokomotiv Moscou por mais de R$ 10 milhões. Pouco tempo depois, Raniel, amuleto de Mano Menezes, deixou o clube rumo ao São Paulo, que pagou quase R$ 14 milhões pelo atacante.
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