Dudu defende combate ao racismo e pede volta conjunta do futebol
Principal nome do Palmeiras, Dudu se posicionou contra o racismo. Além de postagem nas redes sociais, o atacante alviverde recordou a passagem pelo futebol ucraniano e afirmou que os jogador devem se posicionar em relação a preconceito.
"Eu acho que é um assunto muito triste que a gente vive. A gente não pode ter um mundo racista. As pessoas têm que ser tratadas iguais. Então, a gente sempre tem que estar apoiando essa causa. Acho que a gente não tem que se meter em política, mas, em racismo, a gente tem que se impor. Não pode acontecer isso no mundo ainda. É muito feio a gente ser tratado diferente pela cor da pele. A gente tem que ter o tratamento igual, não importa se é negro ou branco", afirmou o camisa 7 do Palmeiras durante o Bola da Vez de hoje.
"Eu nunca fui desrespeitado lá, mas os ucranianos são muito racistas. Os ucranianos tratavam os nigerianos de forma muito diferente. Eles não entravam na mesma hora que os nigerianos. Sempre que tinha que sair de algum lugar, os nigerianos tinham que sair primeiro. Eu sentia que eles eram bem racistas", completou.
Em relação à volta dos treinamentos no Brasil, Dudu acredita que todos os clubes devem voltar na mesma data. O atacante também elogiou a postura do Palmeiras durante a pandemia de coronavírus.
"Eu acho que, se voltar, tem que voltar todos. Não é um voltar antes e outro voltar depois. Um time que está treinando há 20 dias, é muito diferente. Você vê isso no começo do Campeonato Paulista. Quando você pega esses times do interior, que estão treinando desde novembro, e a gente chega em janeiro, você vê muita diferença entre os dois times. O Palmeiras está agindo certo. Aqui em São Paulo a coisa está muito difícil, então a gente tem que se posicionar para voltar todo mundo junto", opinou.
Cobrar pênaltis
Com a chegada de Vanderlei Luxemburgo, Dudu voltou a ser o batedor de oficial do Palmeiras. Constantemente cobrado para bater penalidades, principalmente em momentos decisivos, por ser o principal jogador do time, o camisa 7 explicou sua relação com os pênaltis.
"Vou voltar lá em 2015. Quando eu cheguei no Palmeiras, a gente entrou em um acordo que eu era o batedor de pênaltis do time. Fiz alguns, errei alguns. Com o Roger (2018), começou do mesmo jeito: fiz alguns, errei alguns. Daí todo mundo começou a falar que eu não tinha que bater pênalti. Virei para o treinador na época e disse: Roger, não preciso bater pênalti. Não é porque sou um dos principais jogadores do time que tenho que bater. Se todo mundo quer que eu não bata, eu não bato", recordou Dudu.
"E também quando eu coloco uma coisa na minha cabeça, acabou. Não tem que vá me fazer bater. Falei que não ia bater e não bati. Podia ser no tempo normal, na decisão por pênaltis... Eu não ia bater. E foi o que aconteceu. Estava todo mundo falando que o Dudu não tinha que bater. E depois todo mundo ficava cobrando de mim na hora das decisões por pênalti. Mas eu já tinha colocado na minha cabeça que não ia bater. Poderia chegar o Papa, eu não ia bater", seguiu.
Após pedido de Luxa, Dudu voltou a ser o batedor oficial do time, mas já avisou que, se achar certo, voltará a abrir mão do posto:
"Agora chegou o Luxemburgo esse ano e falou que eu queria que eu fizesse mais gol, que precisava de mim motivado e que queria que eu batesse pênalti. E é o que está acontecendo. Sou hoje o batedor de pênalti oficial do time. Mesmo que eu errar, vai ser eu. A gente precisa dessa confiança do treinador e da torcida. Não é porque errou um ou dois pênaltis que não tem que bater mais. Se eu ver que não tenho chances de fazer o gol, vou deixar outro bater. Não tenho esse egoísmo", concluiu.
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