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Muricy relembra volta olímpica com Pelé em título do Santos: "Maior emoção"

Pelé (e) e Muricy Ramalho se abraçam após o Santos vencer a Libertadores de 2011 - Rivaldo Gomes/Folhapress
Pelé (e) e Muricy Ramalho se abraçam após o Santos vencer a Libertadores de 2011 Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

07/06/2020 04h00

Com carreira muito ligada ao São Paulo, Muricy Ramalho ganhou títulos em quase todos os clubes que dirigiu. Mas a maior emoção da sua vida profissional aconteceu no Santos. Quando dirigia o Peixe em 2011, ele foi surpreendido com um convite mais do que especial para dar uma volta olímpica com Pelé durante a comemoração pela conquista da Libertadores.

Espécie de embaixador do clube da Baixada, Pelé estava no Pacaembu para acompanhar a final com o Peñarol, do Uruguai. Como representante de um dos patrocinadores do evento, ele estava de paletó vermelho (cor da empresa que o chamou) e com uma gravata preta e branca (em homenagem ao time do coração). Emocionado com o triunfo por 2 a 1, o rei comemorou em campo e chamou o treinador para a festa.

"A gente sabia que ele estava no estádio, mas a gente não pensava que ele teria aquela reação de abraçar todo mundo. Estava feliz, estava perdido na emoção. Do nada, ele me abraçou, me deu os parabéns. E falou que iria me levar para dar a volta a olímpica, Não acreditava era simplesmente o Rei. Fiquei abobado. Foi a maior emoção da minha vida", disse Muricy, em entrevista ao UOL Esporte.

O astro ficou emocionado durante a partida. Ele começou a acompanhar o duelo nas tribunas, junto com algumas autoridades. Nos instantes finais, desceu para o campo e invadiu o gramado para levantar a taça junto com Neymar e os demais jogadores.

"Ele é o Pelé. Quem é do futebol acha que ele é o Rei e iria ficar emocionado. Ele teve essa humildade de me levar para dar a volta olímpica, isso não é brincadeira", completou Muricy.

Na época, o astro não escondeu a alegria por comemorar o tricampeonato do Santos - vale lembrar que ele conquostou os títulos de 1962 e 1963. "É uma coisa maravilhosa. Sou um cara emotivo. O homem de Três Corações quase teve o coração saindo pela boca", brincou Pelé.

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