Flu estuda próximos passos após chegar à 'data limite' do treino virtual
Os treinos virtuais do elenco do Fluminense, inicialmente, se encerram hoje (10), porém, a diretoria ainda estuda todo o cenário em meio à pandemia do novo coronavírus para concretizar os próximos passos do departamento de futebol. Até aqui, o Tricolor vem se mostrando contrário a uma retomada considerada precoce diante dos altos números de casos e vítimas fatais, e prorrogar os trabalhos remotos é uma das possibilidades analisadas.
O Flu é o único dos quatro clubes com maior investimento no Rio de Janeiro que ainda não realizou testes de Covid-19 no elenco e funcionários, com a intenção de fazê-los apenas quando definir um calendário para retorno dos exercícios presenciais.
Em mais de uma oportunidade, o presidente Mário Bittencourt fez críticas à movimentação para a retomada do futebol no Rio de Janeiro em um momento em que se passa por uma grave crise sanitária. Além disso, o Tricolor não enviou participantes ao arbitral da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), que discutiu os protocolos de segurança para a retomada do Campeonato Carioca.
Em nota oficial divulgada no fim de maio, quando prorrogou o período dos treinos virtuais até hoje, o clube citou a questão da "dificuldade de contenção da curva de contaminação e mortes".
"Entre os aspectos considerados estão a dificuldade de contenção da curva de contaminação e mortes, que segue crescendo no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro. Vários profissionais, atletas e funcionários têm receio de retornar aos treinamentos presenciais devido à exponencial possibilidade de contágio, e, ainda, por terem em suas casas familiares que integram os grupos de risco. Não bastasse isso, a responsabilidade social do futebol impõe que o melhor exemplo parta dos clubes, para que a população entenda que, nesse momento, ficar em casa é a melhor estratégia de defesa contra um adversário tão poderoso quanto a Covid-19", diz trecho do documento.
Recentemente, Mário Bittencourt saiu do grupo de WhatsApp da Ferj em que se discutia esse retorno do futebol no Estado do Rio de Janeiro. Ao explicar a atitude, ele citou "hostilidades" e "ameaças" de Rubens Lopes, mandatário da instituição.
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