Cavani e Thiago Silva terão desafio no mercado que nem "novo PSG" deu conta
É tocando nos ídolos da torcida, Thiago Silva e Cavani, que o Paris Saint-Germain mostra uma nova postura no mercado. O clube busca diminuir a folha salarial e não fala mais em contratações mirabolantes, uma marca da era Qatar. Agora, os dois jogadores encaram o desafio da busca de novos clubes de ponta no futebol europeu com nível salarial abaixo do esperado.
Thiago Silva e Cavani são, respectivamente, o terceiro e quarto maiores salários do PSG - abaixo de Neymar e Mbappé. O jornal francês L'Équipe estima economia de cerca de 3 milhões de euros entre os salários dos jogadores. O contrato de ambos tem final em agosto, após o encerramento da temporada.
Na busca por novos clubes, Cavani ainda se considera próximo do Atlético de Madrid. O uruguaio chegou a ter acerto salarial e um contrato de validade de dois anos assegurados no princípio do ano, mas o PSG exigiu pagamento de no mínimo 20 milhões de euros pela transferência, e assim, impediu o negócio. Já Thiago Silva também quer contrato com o mesmo período de duração, sendo o plano chegar na Copa do Mundo de 2022 atuando na elite do futebol europeu.
Como reposição para Cavani, o PSG acertou a compra do argentino Icardi por cerca de 50 milhões de euros pago a Inter de Milão. O centroavante atua nesta temporada por empréstimo no clube e teve rendimento aprovado de forma unânime entre os dirigentes. Sem outro reforço planejado para o setor, o foco do clube parisiense agora é cuidar das renovações de Neymar e Mbappé - ambos têm contrato até 2022.
Um dos trunfos do PSG de economia da folha salarial é o de não contratar reposição para Thiago Silva. O clube entende que Marquinhos e Kimpembe vão assumir a posição de titular, sendo Kherer e Dialo seus substitutos.
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