Topo

F. Luís: 'Sinto muito por não ter 28 anos para poder buscar mais títulos'

Jorge Jesus e Filipe Luís, depois do título do Flamengo na Recopa - Alexandre Vidal/Flamengo
Jorge Jesus e Filipe Luís, depois do título do Flamengo na Recopa Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/06/2020 18h01

Lateral esquerdo do Flamengo, Filipe Luís, 34, lamentou não ser mais novo para ter a chance de buscar mais títulos com a camisa do Flamengo. O atleta, que chegou ao clube carioca na temporada passada, acredita que o clube oferece um ambiente adequado para a conquista de títulos, capaz de despertar o interesse de brasileiros que estão em times europeus - caso do próprio lateral, que estava no Atlético de Madri.

"Hoje, o Flamengo oferece para jogadores que estão na Europa a chance de ser campeão. Se não fosse assim, seria difícil. Mesmo sendo flamenguista, seria difícil jogar aqui para disputar outros objetivos. Ficou mais fácil decidir vir com o atual elenco, sabendo que o jogador do seu lado não vai perder a bola, que ele também pode decidir. E isso faz com que a gente que vem de fora também tenha que se dedicar e buscar um lugar no time. (...) Eu sinto muito por não ter 28, 30 anos para poder buscar mais títulos. É um ambiente muito bom e propício para a conquista de títulos aqui", declarou durante uma transmissão do canal do Flamengo no YouTube, FlaTV, hoje.

Filipe Luís ainda falou sobre o técnico Jorge Jesus. O lateral destacou a qualidade do português de lidar com diferentes personalidades. Na opinião do lateral esquerdo, essa capacidade de gestão é essencial para construção de um grande time.

"O Mister depende da qualidade dos jogadores, nenhum treinador faz milagres. Mas ele sabe lidar com personalidades muito diferentes. E isso é muito importante para construir um grande time", complementou.

O jogador ainda falou sobre a experiência de disputar uma final de Libertadores, e elegeu o duelo contra o River Plate - vencido pelo Flamengo por 2 a 1 - como o seu pior jogo com a camisa do clube.

"A final da Champions, eu sinto como se o mundo tivesse parado para assistir àquele jogo. A final da Libertadores, por mais que chegue a todos os países do mundo, é mais local. No quesito tensão, emoção, a Libertadores foi mais especial. Para mim, pessoalmente, foi meu pior jogo com a camisa do Flamengo. O time não estava jogando bem. Mas, depois de muito tempo sem ganhar a Libertadores, acho que tinha que ser da maneira épica como foi. Na Champions, joguei bem as duas finais e perdi. Na Libertadores, joguei mal e ganhei. Prefiro a segunda opção", declarou.