Topo

Jesus rebate críticas por treinos e diz ter feito 16 testes para covid-19

Técnico Jorge Jesus orienta time do Flamengo contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores  - Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Técnico Jorge Jesus orienta time do Flamengo contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores Imagem: Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/06/2020 19h57

O treinador do Flamengo Jorge Jesus rebateu as críticas ao clube pela volta aos treinamentos sem a devida autorização da prefeitura do Rio de Janeiro. O português revelou que foi testado dezesseis vezes para a covid-19 e afirmou que tanto comissão técnica quanto jogadores se sentem mais seguros no centro de treinamento da equipe rubro-negra.

"O Flamengo foi atacado quando voltou a treinar porque muita gente estava morrendo no Brasil, porque estava no pico da pandemia no Brasil. Claro que isso é um respeito que temos que ter, mas também é verdade que sabíamos o que estávamos fazendo. Eu, pessoalmente, fui testado dezesseis vezes. O porto seguro dos meus jogadores e da comissão técnica é o centro de treinamento do Flamengo. Ali, é uma população controlada. O Flamengo pode servir de exemplo para as grandes empresas no Brasil. Como uma grande empresa vai voltar ao trabalho? É isolar, testar e prevenir", declarou o treinador em uma transmissão do canal do Flamengo no YouTube, FlaTV.

Na opinião de Jorge Jesus, o isolamento constante não é uma boa ideia. O treinador acredita que a sociedade deverá aprender a conviver com o vírus, sem medo, até que uma vacina seja desenvolvida para o combate da doença.

"Temos que ter respeito pelo vírus. Mas não podemos ter medo. A gente tem que saber conviver com o vírus. Não há forma de não viver com o vírus até não haver vacina. E uma das coisas básicas para isso é isolar, testar e prevenir. Se a sociedade fizer isso, vai viver com o vírus tranquilamente, sem problema nenhum (...) Não dá para isolar as pessoas constantemente. Está provado que estamos mais sujeitos ao vírus dentro de casa. Porque não somos testados. E logo isso vai ser parte do normal. Logo, em outubro, novembro, o público vai voltar aos estádios. Mas temos que ter respeito pelos outros. Temos que cuidar. Não podemos pensar que não existe. Temos que aprender a conviver", complementou.