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Presidente do Atlético-MG admite empréstimo de parceiros no mercado da bola

Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, explica acordos com parceiros por reforços - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, explica acordos com parceiros por reforços Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Do UOL, em Belo Horizonte

15/06/2020 15h42

Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, explicou como serão pagos os empréstimos contraídos com Rubens Menin e Rafael Menin, principais parceiros do clube no mercado da bola. O mandatário confirmou o que foi publicado na manhã de hoje (15) pelo UOL Esporte, que revela como o Galo gasta R$ 55,5 milhões em reforços na atual janela de transferências.

"Como vocês sabem, o que existe são apenas transações financeiras de mútuo. Uma vez feita a venda de um jogador que não necessariamente foi objeto de determinado mútuo, a gente vai e amortiza", disse em entrevista ao programa Donos da Bola, da TV Band.

O mandatário explica por que a família que é sócia da MRV contribui na busca por reforços. Ele cita a Arena MRV, futuro estádio do clube, como um dos principais atrativos para os empresários.

"O nosso principal parceiro hoje, indubitavelmente, é o Rubens [Menin]. Ele tem um grande sonho, que é o de inaugurar a nossa arena, e ele sabe e quer que a gente inaugure a nossa arena com um Atlético pujante, com um grande time. Ele tem uma grande amizade com o Ricardo [Guimarães, do banco BMG], que é um grande parceiro dele também. Tem o Rafael, filho do Rubens, que é mais atuante, é o presidente da MRV. O retorno é grande pelo seguinte: a arena se chama Arena MRV. E na camisa do Atlético você tem a marca do Banco BMG", avaliou.

"Na medida em que se tem um time forte, se eles estiverem recebendo o mútuo deles, ainda que com juros abaixo do mercado, mas de uma forma que pelo menos custeie a operação, É um ótimo negócio. O retorno que a marca tem quando o clube está disputando títulos, na mídia nacional e internacional, é muito grande. É uma coisa difícil de se medir no papel, mas é claro que o retorno financeiro do patrocínio é extremamente interessante. Se eles enxergam que ajudando a montar um grande time, as duas coisas se casam, a receita é essa. É muito simples", acrescentou.

O clube já se comprometeu a pagar R$ 4,4 milhões por Léo Sena, US$ 2,5 milhões (R$ 12,6 milhões) por Alan Franco, US$ 300 mil (R$ 1,5 milhão) por Bueno e R$ 20 milhões por Marrony. A proposta por Keno, conforme antecipado pelo UOL Esporte, é de três milhões de euros (R$ 17 milhões na cotação atual). Ao todo, a janela de transferências atleticana durante a paralisação será avaliada em R$ 55,5 milhões. Cada pagamento conta com uma particularidade. Alguns serão feitos à vista, enquanto outros ocorrerão de forma parcelada.

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