Cruzeiro deve a estafe de Dedé por bônus de R$2,2 mi que inclui não ao Fla
Resumo da notícia
- A dívida deixada pela gestão passada do Cruzeiro não se restringe aos reforços e salários não pagos
- Agentes ficaram sem receber comissões. Os representantes de Dedé deveriam faturar R$ 2,210 milhões
- Valor era pela última renovação do zagueiro e por causa de um aditivo após a proposta do Flamengo
- Os empresários, porém, não embolsaram todo o montante, parcelado pela gestão de Wagner Pires de Sá
- O zagueiro não foi bonificado com luvas por causa dos acordos
A dívida deixada pela gestão de Wagner Pires de Sá e Itair Machado no Cruzeiro não se restringe aos reforços e salários não pagos. Agentes de atletas também ficaram sem receber comissões após tratativas. Os representantes de Dedé deveriam faturar R$ 2,210 milhões pela última renovação do zagueiro e por causa de um aditivo depois da proposta do Flamengo no mercado da bola. Os empresários, porém, ainda não embolsaram todo o montante, e o atleta não foi bonificado com luvas por causa dos acordos.
O primeiro acordo foi firmado em agosto de 2018 e é referente à renovação do defensor até 31 de dezembro de 2021. O valor de R$ 410 mil deveria ser pago em 12 parcelas idênticas de R$ 34,167 mil. Porém, não foi totalmente embolsado por Giuliano Aranda e Ubiraci Cardoso, agentes do jogador de 31 anos. A dupla ainda deveria receber mais R$ 1,8 milhão em dez prestações de R$ 180 mil após a recusa pela oferta do Flamengo, no início de 2019. Mas também não embolsou todo o montante.
O clube tem uma dívida com o estafe de Dedé por causa do acordo. Giuliano Aranda confirma a existência do débito sem dar detalhes sobre os valores.
"Os dois contratos estão com valores em aberto, uma pequena parcela do primeiro e boa parte do segundo", disse ao UOL Esporte por meio de sua assessoria de imprensa.
Com o clube em crise financeira, sobretudo por causa da pandemia do novo coronavírus, a atual gestão ainda não procurou o agente para conversar sobre a dívida. Giuliano Aranda, conhecido como Magrão, confirma a situação.
"Conversa nenhuma. Tentamos em vários momentos, mas nada aconteceu. Ainda não foi entregue ao nosso jurídico, sabemos da situação no qual o clube se encontra e vamos tentar resolver isso da melhor maneira possível", comentou.
Procurado pela reportagem, o jogador de 31 anos se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa: "Definição de comissionamento entre e clube e empresários é uma questão que diz respeito a eles. Não me envolvo nessa questão".
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