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Atlético-MG espera embolsar até 40% do faturamento com venda de nova camisa

Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, faz planos com nova receita para o clube - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, faz planos com nova receita para o clube Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

17/06/2020 04h00

O Atlético-MG planeja um lucro de até 40% do faturamento total com a venda da nova camisa, desenhada por um torcedor do clube. Até a última parcial divulgada — às 12h43 (de Brasília) de ontem (16) —, houve a comercialização de 62 mil peças. A arrecadação é ligeiramente superior a R$ 10,5 milhões. Se a previsão máxima for atingida pelo clube, o lucro seria de R$ 4,2 milhões.

O presidente Sérgio Sette Câmara acredita na possibilidade de o clube embolsar entre 30% e 40% com a venda do novo uniforme. Ele se manifestou sobre o fato em entrevista ao programa Donos da Bola, da Band: "Tem um percentual, em torno de 30%, 40%, que deve ficar com o clube. Eu vou apertar bastante para fazer um produto de muita qualidade com o preço mais baixo possível".

A venda das camisas influencia também na inscrição no programa de sócio-torcedor, chamado de Galo Na Veia. Ao todo, 13 mil novos sócios aderiram ao projeto, de acordo com divulgação feita às 19h03 (de Brasília) de ontem. O valor pago pelos novos sócios varia entre R$ 10 e R$ 30 por mês. O tempo mínimo no programa é de seis meses.

Com o lucro obtido nos dois acordos, o Galo colocará as contas em dia. Hoje, o clube deve dois meses de salários na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) ao elenco, além de três pagamentos de direitos de imagem.

O presidente atleticano revela o que será feito com o restante do faturamento pela venda da nova peça do uniforme: "Estamos fazendo todo o estudo econômico e financeiro dessa camisa. Temos o custo da camisa, que faço questão da participação direta do Flávio [Markiewicz], o designer vencedor, para que ela seja fiel ao que ele pensou, desenhou e sugeriu. Nós temos uma parte que vamos fazer um trabalho social, em relação à Covid-19".

"A ideia não foi fazer compras de equipamentos médicos e máscaras, o que nos preocupa é a recessão econômica, que gera desemprego e fome. Temos um aumento significativo e relevante de pessoas pedindo um prato de comida. Vamos ajudar em termos de fome, uma coisa dura demais. Eu sou muito preocupado com isso", acrescentou.

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