Corinthians pode sofrer penhora de receita por não pagar dívida de Jucilei
O Corinthians pode perder parte das receitas de TV após descumprir um acordo com o J. Malucelli em dívida ligada ao volante Jucilei. Em dezembro passado, o clube acertou o repasse de cerca de R$ 18 milhões parcelados, mas não pagou o valor mensal. O clube paranaense, então, voltou à Justiça e pediu a penhora das receitas de TV pagas pela Rede Globo. A dívida hoje atinge R$ 23 milhões.
Um acordo feito em dezembro passado e que não fui cumprido havia afastado esse risco. O documento, que foi obtido pela reportagem do UOL Esporte, foi assinado pelo presidente corintiano Andrés Sanchez e um representante do J. Malucelli, além dos dois advogados das partes.
A cláusula nove do acordo tratava de uma decisão anterior da Justiça, que determinou a "penhora dos créditos disponíveis em favor do executado Corinthians junto às empresas Globo Comunicações, Confederação Brasileira de Futebol e Banco BMG". O acordo firmado há sete meses cita a revogação dessa decisão mediante os pagamentos futuros.
O acordo previa que 12 delas fossem pagas mensalmente durante o ano de 2020. As últimas quatro têm o valor mais elevado, de pouco mais de R$ 1,7 milhão. As 13 parcelas representam o valor de R$ 14,4 milhões. O clube ainda aceitou pagar cinco parcelas de R$ 703,8 mil para cobrir as despesas com advogados.
O Corinthians, no entanto, não cumpriu o acordo. O J Malucelli, dessa forma, voltou a pedir o bloqueio das contas. "Os exequentes requerem o restabelecimento da ordem de penhora/bloqueio de cotas de créditos presentes e futuro do executado [...], mediante encaminhamento de ofício à Globo", diz documento assinado pelo clube paranaense em maio.
Jucilei chegou ao Corinthians no meio da temporada 2009. O volante, de acordo com o Almanaque do Timão, entrou em campo 103 vezes, com seis gols marcados. Ele foi vendido ao Anzhi, da Rússia, em fevereiro de 2011.
O J. Malucelli entrou na Justiça alegando que tinha o direito de receber uma multa prevista no contrato firmado entre as partes em 2009, em caso de uma venda futura do volante. Além disso, o clube alvinegro deixou de passar parte do valor que os paranaenses tinham direito.
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