O dia em que brasileiro levou bronca de técnico por "c..." na Champions
Resumo da notícia
- Emerson Palmieri, ítalo-brasileiro do Chelsea, lançou sua biografia
- Ele conta sua trajetória do Santos até o Chelsea, passando pela Roma
- Palmieri recorda uma história engraçada com o técnico Spalletti
- "Espero que não faça outra cag...", disse o técnico após um jogo
Jogador do Chelsea desde 2018, o ítalo-brasileiro Emerson Palmieri lançou, na última segunda-feira (15), a sua biografia social, onde conta detalhes de sua trajetória desde o Santos até o Chelsea, passando pela Roma, onde viveu uma história curiosa depois de fazer um jogo ruim na pré-Champions League.
Sem muitas chances na Vila Belmiro, Emerson Palmieri despontou mesmo na Roma, clube que defendeu entre 2015 e 2018, antes de seguir para o Chelsea. Por lá, o lateral esquerdo de 25 anos fez questão de exaltar um personagem em especial: o técnico e grande amigo Luciano Spalletti.
"Os primeiros cinco, seis meses na Roma não foram fáceis. Agradeço muito ao Spalletti que procurou me dar todo suporte e me ajudou a ficar mais à vontade no clube. A partir disso o meu futebol passou a fluir. Só tenho que agradecer ao Luciano Spalletti. Ele era como um pai para mim. Um treinador que sempre terei um carinho enorme e que me fez evoluir como pessoa e jogador", disse o jogador por intermédio do aplicativo Epico.
Entre as histórias com o treinador, Emerson escolheu uma especial: o dia em que ganhou uma sonora, mas carinhosa, brinca de Spalletti por conta de um jogo que ficou marcado negativamente na sua carreira.
"Teve um dia engraçado. A gente ia fazer a estreia no Campeonato Italiano e, uma semana antes, contra o Porto, pela Pré-Champions, eu fui mal e acabei fazendo um pênalti. O Spalletti sempre foi muito reservado nos dias dos jogos. Ele só falava a escalação minutos antes da partida e sempre antes dos jogos o Spalletti gostava de treinar. Jogo a tarde, treino pela manhã", conta.
"Logo após o treino da manhã, antes da partida de estreia, ele entrou me procurando no vestiário. Quando ele me viu, na outra ponta do vestiário, gritou: 'Emerson, você vai jogar hoje. Será titular. Mas, de coração, espero que você não faça outra cagada'", lembra Emerson.
Recordações de Santos e das brincadeiras de criança também estão presentes na biografia, desde as boas notas em matemática "até entender de namoro" e de ficar até as 21h na rua jogando bola até as brincadeiras com um amigo à noite, solitário, sem a mãe por perto.
"Meus pais se separaram muito cedo e eu fui morar com minha mãe. Tinha entre 12 e 13 anos. Morávamos em uma kitnet e ele, nos finais de semana, sempre trabalhava de madrugada. Ele sempre dizia para eu chamar um amigo para dormir lá comigo para que não ficasse sozinho. Perto da janela da kitnet, no 5º andar, tinha um semáforo. Quando passava da 0h, eu e meu amigo brincávamos de jogar "papel higiênico" molhado nos carros e motoqueiro. A intenção, claro, não era machucar ninguém. Coisas de moleque mesmo", recorda.
Com contrato até a metade de 2022 com o Chelsea, Emerson Palmieri falou ainda sobre a alegria em relação ao lançamento da biografia.
"É uma maneira de interação com o fã e um jeito de poder contar os bastidores da minha vida, luta e de tudo que fiz para chegar onde estou. Olhando para a minha vida, através da Biografia, nem nos meus mais bonitos sonhos me imaginaria chegar onde estou. Me considero um vencedor", completou.
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