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Parceiro do Atlético-MG aponta inviabilidade para repatriar Róger Guedes

Diretoria alvinegra e torcida sonham com Róger Guedes, mas altos valores impedem retorno - Daniel Vorley/AGIF
Diretoria alvinegra e torcida sonham com Róger Guedes, mas altos valores impedem retorno Imagem: Daniel Vorley/AGIF

Do UOL, em Belo Horizonte

22/06/2020 04h00

O empresário Rubens Menin, dono da MRV Engenharia, é um dos parceiros do Atlético-MG e vem auxiliando o clube em contratações importantes, como a dos volantes Léo Sena e Alan Franco, além do atacantes Keno e Marrony, que deve ser anunciado nos próximos dias. No entanto, Menin não deve conseguiu ajudar o clube a repatriar Róger Guedes, ex-jogador do Galo e um dos sonhos do torcedor. De acordo com o próprio mecenas, os valores recebidos por Guedes na China são incompatíveis até mesmo para os padrões do Flamengo.

"Róger Guedes está ganhando muito dinheiro na China. E o futebol brasileiro não aguenta pagar. Eu acho que não. A não ser que ele chegue aqui e fale: 'Olha, eu vou dar um salário baixinho para o Atlético'. O Róger Guedes teve uma passagem pelo Atlético muito bacana. Mas nem o Flamengo hoje paga o salário que o Róger Guedes ganha na China. São milhões de euros por ano. O jogador não vai abrir mão porque ama o Atlético. Eu acho muito bom jogador, muito versátil. Mas tem essas dificuldades", comentou Menin, em entrevista ao canal Fox Sports.

Atualmente, Guedes defende o Shandong Luneng, da China. O clube ainda não decidiu se irá colocar o jogador no mercado da bola ou se tentará permanecer com o atleta. Um retorno ao Brasil, porém, é bastante difícil também por causa da uma multa colocada pelo Palmeiras no momento da venda do atacante. O clube paulista colocou uma cláusula que lhe permite receber 3 milhões de euros se o Shandong negociar o jogador com outro clube brasileiro, mesmo que por empréstimo.

Menin também foi questionado sobre os empréstimos que fez ao clube alvinegro para a contratação de jogadores e também para ajudar a pagar dívidas do Galo na Fifa. De acordo com o empresário, os valores foram repassados de pessoa física, sem cobranças de juros ou correções.

"Faço o empréstimo ao Atlético para ele contratar determinado jogador. Está lá. O Atlético quer jogador para fazer um time bom, jogadores estão sendo bem escolhidos. Lá na frente, o Atlético vende, ele me paga de volta. Sem juros, sem correção, sem nada. Se não vender, o que eu vou fazer? Vou para o prejuízo. Mas acho que vai vender, vai conseguir pagar as contas dele direitinho. Eu acho que vai ter muita premiação para ajudar o Atlético, muito público quando a pandemia deixar. Acho que o projeto que o Atlético fez é vencedor, é um modelo bacana", completou.

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