Topo

Renato Gaúcho se defende após flagra em praia no Rio: "Não fiz nada errado"

046.620.824-39 / AgNews
Imagem: 046.620.824-39 / AgNews

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

22/06/2020 15h09

Renato Gaúcho se defendeu após ser flagrado nas areias de Ipanema, domingo à tarde, em meio à quarentena pelo novo coronavírus. Ao UOL Esporte, o treinador do Grêmio afirmou que foi à praia dar mergulho no mar e acabou fotografado depois de deixar a água. O técnico ainda disse entender que não fez nada errado por ter mantido distanciamento de outras pessoas.

O atual decreto no Rio libera esportes no mar, mas veda a permanência do público na faixa de areia. As fotos registraram Renato fora da água e fazendo embaixadinhas com uma bola.

O técnico do Grêmio está no Rio há 99 dias seguindo orientação dos médicos do clube, que o colocaram no grupo de risco pelas recentes cirurgias cardíacas.

"A pessoa pública está sujeita a isso (ser fotografado). Não devo nada a ninguém, não fiz nada errado. Fui a praia, estava há três meses em casa. Shopping pode, restaurante pode. Dar mergulho na praia não pode? Mesmo com o Rio liberando o banho de mar? Ah, por favor", disse o treinador do Grêmio em contato telefônico. "O mundo é grupo de risco, não sou só eu. Os cuidados eu tomo, tomo sempre. Estava afastado das outras pessoas ali. Desci do meu prédio, moro a 50 metros da praia, e não estava de máscara porque entrei na água", completou.

Renato Gaúcho ainda disse que ficou na praia por cerca de 40 minutos e foi clicado em raro momento de contato com a bola. O treinador afirmou não ter jogado futevôlei, algo vedado pelo decreto atual no Rio de Janeiro.

"Ali não é proibido, fiquei menos de uma hora na praia. É muita tempestade em copo d'água. Eu vou a praia e não devo nada a ninguém. Se tiver que fazer de novo eu vou fazer mesmo. A praia está liberada", reiterou Portaluppi.

O treinador tem mantido contato frequente com jogadores e funcionários do Grêmio e diz aguardar aval dos médicos para voltar ao trabalho presencial.

"Eu só não estou trabalhando porque as próprias autoridades não deixam juntar o grupo. Você acha mesmo que quero ficar preso em casa? Não, né? No Grêmio eu não vou conseguir trabalhar hoje, pelas restrições, então estou fazendo as coisas que posso daqui. Mas assim que me liberarem, eu volto", garantiu.