Contador faz torcida se mobilizar, e Flu tem 750 novos sócios em três dias
Uma simbólica modificação no site oficial do Fluminense foi o suficiente para uma mobilização da torcida nas redes sociais.
Depois que o Tricolor inseriu um contador de sócios adimplentes, a ação organizada #ÉPeloFLU por mais de 150 páginas ligadas ao clube, torcidas organizadas, movimentos populares e influenciadores digitais tricolores angariou 750 novos sócios.
A ação conjunta não nasceu no departamento de marketing tricolor, mas receberá apoio institucional com campanhas em parceria. Em três dias, o Flu ultrapassou a marca de 27 mil sócios adimplentes, e quer mais. Para se associar ou conferir o número atualizado em tempo real, é só acessar o site oficial do clube.
Para celebrar o retorno do artilheiro Fred, dono da camisa 9, a primeira meta é ter mais 9 mil sócios. A #Flu9k foi lançada no domingo (21), um mês exato antes do aniversário do clube, em 21 de julho. Em sua conta oficial do Instagram, o ídolo divulgou a ideia.
Depois, outros "gatilhos" serão utilizados com números marcantes na história do clube, como a de 52 mil sócios (#Flu52k, em alusão ao título mundial); 70 mil e 84 mil (#Flu70k e #Flu84k, em referência aos dois primeiros títulos brasileiros); 95 mil (#Flu95k, com menção ao título carioca do gol de barriga de Renato Gaúcho); e, por fim, 100 mil (#Flu100k), a ousada meta final.
A ideia da torcida é tornar o sócio-torcedor um patrocinador master para o Fluminense, algo que o presidente Mario Bittencourt e seu vice, Celso Barros, pedem desde a campanha eleitoral que venceram. Em 2019, o Tricolor arrecadou pouco mais de R$ 5 milhões com os programas de associação.
Pandemia dificulta acordos de patrocínio
Em entrevistas, Mario afirmou que o ideal seria ter R$ 3 milhões mensais (R$ 36 milhões por ano) em patrocínio, o dobro da maioria de parcerias para o espaço principal da camisa no país.
Em seu uniforme, também em 2019, o Tricolor teve uma arrecadação modesta de R$ 9 milhões. E em 2020, com a pandemia de coronavírus, há mais dificuldades ainda para negociar. Duas empresas se interessaram pelo espaço principal, mas ofereceram valores muito baixos se comparados ao pedido do Fluminense.
Apesar disso, ao menos, o Flu conseguiu manter importante acordo com a TIM, que estampa sua marca nos números tricolores. O patrocínio, fruto de renúncias fiscais, se estende à equipe de vôlei do Tricolor, que disputa a Superliga feminina. Além disso, pouco antes da pandemia, o Tricolor fechou acordo com o Grupo Sika para o espaço no calção.
A atual diretoria tem evitado a estratégia de estampar em seu peito marcas que paguem menos do que o valor mínimo pedido, por considerar uma redução do valor final do uniforme. Assim, o clube tem fechado patrocínios em outras propriedades, que, somadas, são bem aquém do que o Fluminense precisa para fechar as contas.
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