Jogo para sócios na FlaTV travou acordo do clube com Globo por transmissão
Nas inúmeras rodadas de negociação que Flamengo e Globo tiveram para a transmissão do Campeonato Carioca, a exibição de jogos do clube na FlaTV travou um possível acordo.
Os rubro-negros propuseram que a partida contra o Bangu fosse transmitida pelo Premiere e que apenas os sócios-torcedores tivessem acesso à exibição do evento na plataforma do clube, mas a proposta foi rechaçada pela emissora. Quando explodiu a pandemia do novo coronavírus, as partes se entenderam para a exibição de Flamengo x Portuguesa, jogo já com portões fechados. A FlaTV somou mais de 6 milhões de visualizações com o duelo.
As partes não chegaram a um consenso desde o início do torneio, quando o Rubro-Negro não topou receber os R$ 18 milhões pagos pela emissora a Vasco, Fluminense e Botafogo. Apesar deste desacerto inicial, houve tentativas de acordo, mas o aperto de mão esbarrou em valores e no desejo do clube de "bombar" seu canal do YouTube.
Antes da Medida Provisória que deu às agremiações mandantes o direito de negociar suas transmissões, Fla e Globo trocaram propostas e contrapropostas, mas não houve jeito. Em uma das últimas tentativas, a rede acenou como um valor proporcional por jogos exibidos, que renderia algo em torno de R$ 1 milhão. Os valores não agradaram e a discordância quanto à FlaTV também pesou.
Na manhã de ontem (22), a relação sofreu mais um abalo com a notificação extrajudicial da Globo, que requer que o antigo parceiro não exiba os jogos. No documento, a emissora carioca alega que contratos em vigência não podem ser modificados nem por força de lei. O Rubro-Negro não tem acordo com a empresa para o Campeonato Carioca e entende que seus direitos estão garantidos. Os departamentos de marketing e comunicação trabalham para colocar de pé o confronto contra o Boavista, ainda sem data marcada.
"Como o Flamengo não tem com a Globo a obrigação nesta competição, interpreto que o Flamengo pode sim transmitir os seus jogos, porque na condição de mandante ele pode explorar isso da forma como achar melhor", opinou o advogado Luiz Marcondes, sócio do escritório Benício Advogados Associados.
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