Casares critica projeto de marketing para pagar Daniel Alves no São Paulo
Candidato à presidência do São Paulo, Júlio Casares admitiu que a contração de Daniel Alves, em agosto do ano passado, "sufoca" a gestão tricolor. Convidado do Os Donos da Bola de hoje, o postulante ao executivo destacou a qualidade camisa 10, mas questionou a falta de planejamento do Tricolor ao repatriar o jogador.
"O Daniel Alves é um jogador extraordinário dentro e fora de campo. É um cara agregador, que pode trazer bons resultados ainda. Ele foi apresentado em agosto do ano passado, e o que foi colocado é que ele viria através de um apoio de uma ação de marketing. Isso não aconteceu. Claro que isso sufoca qualquer gestor. O que está errado é que a gente teria que fazer um planejamento para trazer um jogador antes dele ser anunciado. (...) Quando o jogador é diferente, como o Daniel, tem que preceder um plano de marketing, não ir ao mercado depois que ele está lá", avaliou Casares.
Para ajudar a pagar os custos de Dani Alves, o São Paulo está próximo de concretizar um acordo com a DAZN. A pandemia de coronavírus, assim como questões burocráticas, no entanto, adiaram a parceria.
No acordo, está previsto que o lateral direito será uma espécie de embaixador da DAZN no Brasil durante o período em que defender o Tricolor paulista.
Em relação aos torcedores, Casares detalhou uma iniciativa que envolverá ídolos tricolores. Caso eleito, o candidato lançará o camarote 'Legendários', onde o são-paulino terá a chance de assistir, por R$ 400, a uma partida ao lado de um ex-jogador. Além disso, Júlio se comprometeu a criar um setor popular no Morumbi.
"Um setor da arquibancada será fixo popular. Todo o menor ingresso da arquibancada terá o desconto de 50%. Então, eu quero fazer uma inclusão deste trabalhador são-paulino, dessa família que, quando entra lá, chora" contou o postulante à presidência.
"Nós vamos privilegiar este torcedor de baixa renda, mas vamos criar o camarote Legendários, dos grandes ídolos. O jogador, com uma série de regras, terá uma carteira e nunca mais pagará ingresso. Esse cara terá a condição de assistir o São Paulo. Agora, quem vai pagar essa conta? Nós vamos pegar um torcedor ilustre, que quer assistir ao jogo ao lado de um grande ídolo. Ele vai pagar R$ 400 para assistir ao lado dele. Com isso, nós vamos agregar. Quem pode pagar a conta, vai pagar. Quem não pode pagar tudo que o outro pode, vai poder ver o São Paulo, que é o time de coração dele. Inclusão do torcedor de baixa renda", completou.
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