'Na mira' da diretoria do Botafogo, Cícero retorna e visa brigar por vaga
Considerado pela diretoria um jogador que, atualmente, não se encaixa nos padrões financeiros do Botafogo, o volante Cícero se reapresentou juntamente ao elenco para a retomada das atividades presenciais e espera conseguir sequência neste retorno do futebol, após suspensão dos campeonatos devido à pandemia de coronavírus.
O jogador de 35 anos vem ganhando até o momento a "queda de braço". Titular nos dois primeiros jogos do Alvinegro sob o comando do técnico Paulo Autuori, que assumiu a função em meados de fevereiro, ele tem a concorrência, principalmente, de Caio Alexandre e Alex Santana na briga por vaga no time.
Nesta volta, Cícero demonstrou estar motivado para mostrar que ainda pode ser útil ao elenco e, além disso, com contrato até o fim da temporada, indica tranquilidade em relação à situação no clube.
O volante chegou ao Alvinegro no começo do ano passado, após passagem pelo Grêmio. Na ocasião, assinou contrato por um ano e o vínculo foi renovado automaticamente após algumas metas serem alcançadas. A permanência contou também com um acordo entre as partes no qual houve uma redução dos vencimentos. Em 2020, porém, atuou em sete oportunidades e soma 436 minutos em campo.
Em meio à transação do departamento de futebol do Botafogo em S.A., a diretoria vem realizando mudanças e um dos objetivos é enxugar a folha salarial. Neste movimento, o comitê gestor do futebol sinaliza avaliar Cícero como um jogador que não está dentro da atual realidade dos cofres: 'caríssimo'.
"Cícero é um bom jogador, foi muito útil, é vitorioso. O problema foi fazer contrato longo demais e ser caríssimo. Se não tivesse esse salário dele de Grêmio campeão da Libertadores, de São Paulo... É um salário que o Botafogo não pode pagar. O problema dele é puramente de salário. Senão, estaria incorporado até o fim do ano", disse Carlos Augusto Montenegro, em entrevista ao 'Canal do TF'.
Carli deixou clube durante a paralisação
Cícero vive situação parecia pela qual passou o zagueiro Joel Carli: um jogador experiente, mas que, na visão da cúpula, tem vencimentos acima do que é esperado. O argentino, porém, teve a passagem pelo clube abreviada e deixou General Severiano ainda durante a pandemia.
No começo do mês, por meio de uma nota oficial, o Botafogo informou que o jogador não fazia mais partes dos planos. Atualmente, diretoria e jogador mantêm contato para equacionar o pagamento de uma dívida.
Quem também esteve em um cenário como esse foi Diego Souza, que defendeu o Botafogo na última temporada. Fora da ideia do clube para 2020 e livre no mercado, o jogador foi anunciado pelo Grêmio no fim de janeiro.
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