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Flamengo projeta ao menos R$ 50 milhões por ano com patrocínio do BRB

Rodolfo Landim concede entrevista coletiva virtual para anunciar parceria do Flamengo com o banco BRB - Reprodução / Fla TV
Rodolfo Landim concede entrevista coletiva virtual para anunciar parceria do Flamengo com o banco BRB Imagem: Reprodução / Fla TV

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/07/2020 11h42

Em entrevista coletiva virtual realizada na manhã de hoje (1), o Flamengo anunciou de maneira oficial o patrocínio máster com o Banco de Brasília (BRB) pelos próximos três anos. O contrato prevê um valor mínimo de R$ 32 milhões por ano, mas o clube projeta algo bem maior que isso, considerando os produtos que serão criados com a parceria e a participação nas receitas que o Rubro-negro terá.

"Nós temos uma projeção que não chega nem a ser otimista mas, sim, realista, que é de pelo menos R$ 50 milhões por ano", declarou o presidente Rodolfo Landim, que foi complementado pelo vice-presidente de Marketing, Gustavo Oliveira:

"É um contrato que não tem limite. Quanto mais engajada a torcida estiver, maior será o valor".

O dirigente também enfatizou que não há nenhuma cláusula que indique uma devolução de dinheiro ao banco caso as metas firmadas na parceria não sejam atingidas.

"É um dinheiro mínimo que o Flamengo vai receber de R$ 96 milhões (pelos três anos de contrato), e não vai ter nenhuma devolução. Nós acreditamos que iremos chegar a muito mais que esse valor", disse Gustavo Oliveira.

Proposta de negócio "muito melhor" que da Amazon

Durante a entrevista coletiva, Rodolfo Landim foi questionado sobre a preferência do Flamengo pelo BRB em detrimento a estrangeira Amazon. O presidente rubro-negro enfatizou que a parceria com o banco estatal é bem mais que um patrocínio, nos moldes de como seria com a empresa norte-americana.

"Primeiro ponto é um esclarecimento que já fizemos e não custa reforçar: o que a gente está buscando e concluindo hoje no contrato com o BRB é uma parceria comercial, e o que nos foi oferecido ou discutido anteriormente com a Amazon foi um contrato de patrocínio. O que fizemos foi evoluir de um patrocínio de uma empresa internacional para um contrato de parceria podendo usar todas as propriedades e envolver toda massa de torcedores do Flamengo", ressaltou.

Landim, porém, não fechou portas a Amazon e deixou em aberto a possibilidade de uma parceria futuramente:

"Isso não impede que venhamos a ter contratos com a Amazon para desenvolvermos outros produtos no futuro. Como proposta de negócio a BRB foi muito, muito melhor do que o que a gente tinha na mão. Aliás não só uma, além de Amazon, tínhamos outras propostas".