Ao 'girar elenco' do Bota, Autuori indica olhar a base e nomes 'esquecidos'
Nesta retomada de trabalho após a paralisação devido à pandemia de coronavírus, o técnico Paulo Autuori pretende testar a força do elenco do Botafogo e indica que pode olhar a base e reforços que, até o momento, não tiveram tantas oportunidades.
Até aqui, nos dois jogos que teve desde o retorno, contra Cabofriense e Portuguesa, foram dois esquemas táticos diferentes: 3-5-2 e 4-1-4-1, respectivamente. Neste movimento, o comandante de General Severiano testou alguns jovens, como foi o caso do atacante Ênio, de 19 anos, e pode acionar ainda nomes que chegaram para a temporada, mas ainda não foram tão utilizados, como o volante Luiz Otávio.
"O Ênio está treinando muito bem, vem surpreendendo a todos. Objetivo foi observá-lo. Ainda faltam alguns jogadores... Luiz Otávio precisa de mais oportunidade e vamos dar. É um jogador que conheço bem. Importante é que, neste curto espaço, a gente possa rodar os jogadores para tentar equalizar o nível deles", disse.
Até o confronto de ontem, Ênio tinha apenas dois jogos no profissional, contra Volta Redonda e Madureira, no início do Campeonato Carioca, quando foi utilizado uma equipe alternativa enquanto a pré-temporada era alongada. Em janeiro, o UOL Esporte mostrou um pouco da história do jovem jogador, apontado como joia no Glorioso.
Já o volante Luiz Otávio foi apresentado em meados de janeiro, vindo do Paraná. Neste ano, porém, atuou em quatro partidas, também contra Volta Redonda e Madureira, e entrou no fim do duelo contra o Paraná, pela Copa do Brasil, e Cabofriense, pelo Estadual. Ele esteve no Athletico-PR em 2017, ano em que Autuori trabalhou no Furacão.
Na época que chegou ao Botafogo, muitos torcedores brincaram com a semelhança física entre Luiz Otávio e Cícero, outro jogador que pode sair ganhando com os testes. "Na mira" da diretoria por conta dos salário considerado alto para os atuais padrões do clube, ele foi titular contra a Cabofriense e chegou a fazer um dos gols na vitória por 6 a 2.
"Aproveitamos para ver jogadores que, normalmente, não vínhamos utilizando. Temos de ter uma noção clara do que o futuro nos espera em relação aos jogadores que temos dentro do grupo".
O treinador assumiu o comando do Botafogo em meados de fevereiro, substituindo Alberto Valentim. A estreia foi contra o Náutico, pela Copa do Brasil, e, de lá para cá, apenas cinco partidas antes da paralisação.
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