Como Palmeiras enxugou ataque com saídas de Borja, Deyverson e Dourado
O Palmeiras começou a temporada 2020 com um elenco mais enxuto em relação ao do ano passado. O ataque alviverde se tornou a marca dessa guinada. Por algumas semanas de 2019, o clube chegou a contar com cinco centroavantes. Hoje, três atletas podem desempenhar tal função.
Quatro atacantes do elenco da temporada passada deixaram o Palmeiras: Arthur Cabral, Henrique Dourado, Miguel Borja e Deyverson. Apenas Luiz Adriano foi mantido no elenco, mas o número de centroavantes pode chegar a três, com dois atletas que também podem exercer uma função pelos lados do campo: Willian e Luan Silva.
O primeiro a deixar o Palmeiras foi Arthur Cabral, que foi emprestado, inicialmente, ao Basel até junho deste ano. Como o atacante atingiu a meta de 12 gols marcados, o clube suíço cumpriu o que havia acordado e fechou a compra de 70% dos direitos econômicos do atleta de 22 anos por 4,4 milhões de euros (R$ 26,4 milhões) — os palmeirenses têm direito a metade da quantia e a outra parte é do Ceará, clube que o revelou. Os outros 30% dos direitos foram mantidos pelo Palmeiras.
Já Borja acertou com o Junior Barranquilla, da Colômbia, nos últimos dias de 2019. O atacante, cujo vínculo com o Palmeiras vai até o fim de 2021, foi emprestado por uma temporada. Também há cláusulas com metas e compra obrigatória no contrato.
Henrique Dourado, por sua vez, voltou ao Henan Jianye, da China. O atacante regressou ao Palmeiras em julho passado, com contrato de empréstimo até dezembro a custo zero. Com pouco espaço, o jogador entrou em campo apenas quatro vezes, em um total de 74 minutos, sem gols marcados.
Em meados de janeiro, o Palmeiras acertou o empréstimo de Deyverson ao Getafe, da Espanha, até o fim de junho. Na última semana, o clube espanhol descartou a prorrogação do contrato. Agora, o estafe do atacante aguarda propostas de time europeus. O contrato com o Palmeiras se encerra em junho de 2022.
No caso de Deyverson, também havia uma cláusula do contrato entre Palmeiras e Getafe. Ela previa a compra do jogador caso ele cumprisse metas. Se ele disputasse mais da metade dos jogos do time espanhol e marcasse ao menos nove gols, os espanhóis o contratariam em definitivo por 6 milhões de euros (cerca de R$ 35,9 milhões na cotação atual). Mas ele só disputou sete partidas e balançou as redes uma vez.
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