'É mais fácil chegar ao Mundial com o Fla que com o Barcelona', diz Edmundo

Comentarista dos canais Fox Sports, Edmundo acredita que um dos principais motivos para Jorge Jesus seguir no Flamengo é a chance de voltar a disputar o Mundial de Clubes. Para o ex-jogador, inclusive, é mais fácil chegar à competição com o time rubro-negro que com o Barcelona - o nome do treinador português foi ligado ao clube catalão nos últimos dias.

"Eu diria que é pouco provável que o Jorge Jesus largue esse projeto (do Flamengo), no qual ele chegou muito próximo de um objetivo pessoal - ser campeão do mundo. O caminho mais curto para ele voltar a disputar o Mundial é dirigindo o Flamengo. É mais fácil chegar no Mundial dirigindo o Flamengo do que dirigindo o Barcelona. Lá, ele teria que reconstruir um time e os adversários são mais fortes", declarou Edmundo em participação no Expediente Futebol, do Fox Sports, hoje.

Relacionadas

Rafinha revela conversa por renovação com o Fla e brinca sobre 'pular casa'

Globo diz que decisão de transmissão do Carioca cabe a clubes e Ferj

Arnaldo: "Flamengo pode ser campeão antecipado e ficar um mês sem jogar"

O comentarista comemorou a possibilidade de o Flamengo ao menos brigar pela permanência de Jorge Jesus. Na opinião de Edmundo, este é um sinal de que o futebol brasileiro está se fortalecendo.

"Acho que, dificilmente, o Jorge Jesus vai deixar o Flamengo para um treinar um time da Europa. E isso me deixa feliz. Porque eu sou brasileiro e sempre quis que nossa liga tivesse os melhores do mundo. Esse assédio sobre o Jorge Jesus e a permanência dele são bons sinais, sinais de dias melhores", complementou.

Por fim, Edmundo elogiou a reestruturação do clube rubro-negro nos últimos anos, dizendo que o Flamengo se tornou um exemplo no Brasil e montou uma equipe capaz de rivalizar com potências mundiais.

"O Flamengo é um exemplo a ser seguido, de reestruturação. Há pouco tempo enfrentava muita dificuldade financeira - como a maioria dos times brasileiros -, mas se reergueu, é uma potência nacional e pode brigar até com potências internacionais", completou.