Flu alega obrigação contratual para justificar opção por Maracanã na final
O Fluminense emitiu uma nota oficial em que justificou sua escolha pelo Maracanã após sorteio na manhã de hoje (6), onde ficou como mandante da final da Taça Rio que ocorrerá nesta quarta-feira (8) contra o Flamengo.
No comunicado, o Tricolor alega "contratos de gestão do estádio" como o motivo, destacando que o clube precisa cumprir um número mínimo de jogos no local.
Anteriormente, no retorno do Campeonato Carioca após a paralisação, o Fluminense havia optado por mandar seus jogos no Nilton Santos, argumentando que não se sentia a vontade de atuar ao lado de um hospital de campanha no Maracanã.
Em um trecho da nota, o clube faz questão de salientar que segue com os mesmos pensamentos: "(...) Seguimos contrários à realização de jogos ao lado de um hospital de campanha. O erro original foi sermos obrigados a voltar a disputar o campeonato, mas temos por princípio o cumprimento de nossos contratos e em nenhum momento, durante toda essa crise, deixamos de observar nossas obrigações".
Leia a íntegra da nota oficial:
"O Fluminense mandará o seu jogo da final da Taça Rio contra o Flamengo no Maracanã. A decisão foi tomada para cumprir contratos de gestão do estádio, já que, pelo termo de permissão de uso assinado com o Governo do Estado, temos obrigação de jogar um mínimo de jogos ao longo da vigência do contrato e das competições vigentes. O FFC mandou seus jogos em outro estádio até o limite possível, para que não descumprisse obrigações contratuais. Esclarecemos ainda que, em entrevista do presidente Mário Bittencourt ao programa Troca de Passes, do SporTV, realizada no dia 18/06, já havia deixado claro que o clube teria que voltar a jogar no Maracanã por conta dessas obrigações.
O clube informa ainda que realizará ações até o dia do jogo, como a venda de ingressos virtuais, e destinará a arrecadação para doação de cestas básicas para comunidades do Rio de Janeiro. Seguimos contrários à realização de jogos ao lado de um hospital de campanha. O erro original foi sermos obrigados a voltar a disputar o campeonato, mas temos por princípio o cumprimento de nossos contratos e em nenhum momento, durante toda essa crise, deixamos de observar nossas obrigações".
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