Times de SP saem atrasados no Brasileiro? Mauro crê que sim, mas pondera
Os times de São Paulo voltarão a disputar uma partida no dia 22 de julho, com a retomada do Campeonato Paulista. O retorno do Brasileirão, por sua vez, está marcado para o dia 9 de agosto. A volta dessas competições levantou uma questão: os clubes paulistas saem atrasados para a disputa do campeonato nacional, na comparação, por exemplo, com os cariocas, que já voltaram a atuar?
Para Mauro Cezar Pereira, os grandes de São Paulo saem atrasados, mas nada que seja "irrecuperável" nos próximos dias. O comentarista frisa que as baixas no trio de ferro também podem afetar as equipes.
"O futebol de São Paulo vai voltar agora, definido, dia 22, times retornaram aos treinamentos. Saem atrasados em relação aos demais? Saem atrasados e com baixas. Se o São Paulo perde o Antony, o Pedrinho vai embora do Corinthians e o Dudu fora do Palmeiras. O trio de ferro perde jogadores importantes", afirmou o comentarista no quadro "Fala, Maurão".
"Sai um pouco atrasado, mas é um tempo bem razoável. São três semanas, acho que dá para colocar o time minimamente em condições e vai readquirindo o ritmo com o tempo. É uma pandemia, uma situação atípica, ninguém vai ter a condição ideal para jogar futebol. O cenário ideal, o mundo perfeito não existem, não vão existir. Tem que parar com essa coisa de mil desculpas e tentar encontrar soluções. Ou querem ficar sem jogar a vida inteira?", indagou.
Mauro Cezar também ressaltou a importância de o futebol voltar em segurança. O comentarista frisou que defende o isolamento dos jogadores na concentração em meio à pandemia do novo coronavírus.
"O futebol tem que encontrar maneira seguras de poder ser disputado, porque aqui no Brasil não há uma política correta, não temos nem ministro da saúde, o combate ao coronavírus foi equivocadíssimo em vários aspectos e agora o futebol, como outros segmentos da economia, está estrangulado, precisando voltar. Que se encontre uma maneira segura, como estão buscando os clubes. Continuo sendo adepto daquela ideia do confinamento dos jogadores, na concentração, ambiente seguro, saindo para jogar e treinar, voltando para casa a cada duas semanas, fazendo novos testes para evitar que transite pelos lugares e um deles pegue o vírus e passe para outro", disse.
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