Gestor do Santos diz ser vítima de golpe em auxílio emergencial
Integrante do Comitê de Gestão do Santos, Pedro Doria alega ter sido vítima de fraude. O UOL Esporte teve acesso de documentos que apontam que o dirigente teria feito saque do auxílio emergencial do governo durante a pandemia do coronavírus, no valor de R$ 600 cada. O cartola diz desconhecer tais operações bancárias e fala que vai tomar as providências necessárias.
De acordo com o documento, a data do requerimento teria sido feita no dia 7 de abril e recebida pelo Dataprev no dia 12 do mesmo mês — sendo o envio para a Caixa no dia 15.
"Infelizmente, em função da posição que tenho, muitas das minhas informações são expostas, e isso acabada sendo usado como forma de ataque político. Tenho problemas com contas de telefone e internet fixa, que são abertas com meus dados e têm me causado transtornos rotineiros. Tenho alguns procedimentos jurídicos em função disso", disse Doria, que esse ano diz ter gastado mais de R$ 1,7 mil com contas de celulares que não seriam dele.
"Eu sequer poderia receber qualquer auxílio, porque tenho muitos CNPJ's vinculados ao meu nome. Acabei de falar com o meu advogado e ele estará mandando o Boletim de Ocorrência sobre esse fato e o último da TIM que tive problema", completou o dirigente.
O auxílio emergencial de R$ 600, também chamado de coronavoucher, foi criado em abril de 2020 para ajudar trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, MEIs e desempregados durante a crise gerada pela pandemia do coronavírus. Cada pessoa que tiver direito deve receber três parcelas de R$ 600, e cada família pode acumular, no máximo, dois benefícios, ou seja, R$ 1.200.
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