Pedro lidera "novatos" do Flamengo em Carioca de testes para elenco
O Flamengo cumpriu o roteiro esperado e carimbou o bicampeonato do Carioca. Além de somar mais uma taça para sua galeria de troféus, o clube aproveitou a competição para testar todo o seu poderio financeiro e técnico. Dentre muitas contratações de peso, o atacante Pedro foi o destaque entre os "calouros" testados.
Pedido de Jorge Jesus, o camisa 21 ainda não conseguiu garantir uma vaga entre os titulares, mas desponta como uma das opções imediatas do português. Com cinco gols, sendo um na primeira final do torneio, o jogador aprovou e colocou pressão naqueles que iniciam jogando.
Outro que ganhou pontos foi Michael, arma muito usada especialmente na etapa final. Com velocidade acima da média e capacidade no um contra um, o atacante também abriu espaço neste início de ano. O jovem soube aproveitar bem os minutos que teve e deixou sua marca três vezes.
Por outro lado, Léo Pereira e Gustavo Henrique tiveram mais altos e baixos. Léo foi o escolhido para substituir Pablo Marí e alternou bons e maus momentos. Na final da Taça Rio, atuou mal e deu lugar ao reserva imediato. Gustavo não comprometeu, mostrou bom senso de posicionamento, mas ainda não decolou. Apesar disso, a dupla tem moral com o Mister, que vê em ambos grande potencial.
Outras caras novas para 2020, Thiago Maia e Pedro Rocha foram aqueles que apareceram menos, ainda que também tenham sido utilizados. O volante participou de seis partidas, enquanto o atacante foi utilizado em quatro (com um gol). Ante a grande concorrência em seus setores, os dois também fazem parte dos planos do treinador, mas esbarram na concorrência duríssima que há na Gávea.
Sempre exigente, o treinador festejou mais uma conquista, porém deixou claro que ainda vê o Fla longe de seus melhores dias.
"Tem que melhorar. Ainda não atingimos níveis do ano passado. Há jogadores que não estão no nível do ano passado", declarou à FlaTV.
Gabigol em alta
Dentre os "veteranos", o maior destaque do Flamengo em 2020 é Gabigol. Artilheiro do Carioca (8 gols), o artilheiro deu o mesmo número de passes decisivos, o que demonstram a evolução do jogador.
O goleador aprimorou ainda mais o seu jogo pelo lado de campo e serviu ainda mais os companheiros, papel desempenhado com frequência por Bruno Henrique.
Bruno não teve atuação tão linear até aqui, mas deixou claras as razões pelas quais é absoluto. Ainda que não tenha brilhado no jogo decisivo, ele marcou cinco vezes no Carioca e esteve em campo em 890 dos 900 minutos dos jogos de que participou.
Gerson foi um que subiu alguns degraus nessa escalada. Com um futebol ainda mais completo, o meia aparece ainda mais no campo rival e segue como o termômetro do meio rubro-negro. O jogador fez grande partida na finalíssima e deu ainda mais dor de cabeça para quem procura um lugar no time.
Diego e Vitinho seguem como figurinhas carimbadas e são alternativas usadas pelo Mister o tempo todo. Contra o Flu, Vitinho marcou o gol do título e ganhou mais um ponto na dura briga por uma vaga.
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