Topo

Arão torce por permanência de Jesus e defende Michael: 'Faz isso no treino'

Willian Arão comemorou mais um título com o Flamengo - Thiago Ribeiro/AGIF
Willian Arão comemorou mais um título com o Flamengo Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/07/2020 12h44Atualizada em 16/07/2020 16h18

Volante do Flamengo, Willian Arão não escondeu a torcida pela permanência de Jorge Jesus. Convidado do Sportscenter de hoje, na ESPN, o jogador disse que respeitará a decisão do português, alvo do Benfica (POR), mas que espera um "final feliz" para o Rubro-Negro.

Durante a festa do bicampeonato carioca - após vitória de ontem por 1 a 0 contra o Fluminense -, o elenco rubro-negro fez questão de chamar o treinador para levantar a taça e entoou o grito "Olê, olê, olê, olê! Mister! Mister!". Jorge Jesus ainda foi jogado para o alto e deu abraços efusivos em alguns jogadores, como Gabigol e Bruno Henrique.

"O meu desejo, como o de todos os flamenguistas e jogadores, é que ele fique. Não deve ser uma decisão fácil. Nós, jogadores, e acredito que a diretoria também, estamos fazendo todo o possível para que ele fique. A gente respeita a decisão dele, mas, se Deus quiser, a gente vai terminar com um final feliz", afirmou Arão.

Jorge Jesus chegou ao quinto título pelo Flamengo justamente no dia em que comemora um ano no clube. Anteriormente, havia conquistado a Libertadores, o Campeonato Brasileiro, a Recopa e a Supercopa do Brasil. Além disso, ganhou também a Taça Guanabara deste ano.

Briga no clássico

Em relação ao tumulto no fim do clássico após um drible de Michael em Hudson, Willian Arão defendeu o companheiro de time. Segundo o volante rubro-negro, o atacante faz esse tipo de jogada nos treinamentos, o que lhe rendeu o apelido de "maluquinho".

"Eu, como volante, acho que o cara pode fazer o drible que for, desde que ele vá em direção ao gol. Mérito dele. Agora, quando você sabe que o cara está ali para te sacanear... Ninguém quer ser desrespeitado dentro de campo", comentou o jogador.

"Isso é uma coisa que ele faz diariamente no treino. A gente até chama o Michael de maluquinho às vezes. Parece que tem um parafuso a menos, porque ele faz essas coisas no treino diariamente. No jogo, por mais que ele faça o drible, ele tenta passar pelo Hudson em direção ao gol. Conhecendo o Michael, sei que ele não desrespeitou", completou.