Veteranos em queda e jovens em alta mudam ideias no Flu antes do Brasileiro
Internamente, o Fluminense fez um balanço positivo de sua participação no Campeonato Carioca. Mas alguns paradigmas foram modificados no clube sobre a montagem do time de Odair Hellmann.
Depois de projetar um ano mais tranquilo com o planejamento alicerçado no novo treinador e na mescla de jogadores mais experientes com seus jovens, o Tricolor viu as mudanças na equipe mostrarem uma nova realidade. Sem os veteranos, o time caminhou melhor, o que pode virar até dor de cabeça no clube.
Alguns dos veteranos do Fluminense não fazem bom 2020. A começar no gol, onde Muriel teve muitas falhas até aqui. O goleiro se recuperou e foi muito bem nas finais, sendo herói da conquista da Taça Rio e tendo boas atuações contra o Flamengo. Ainda assim, o sinal de alerta foi ligado.
Ainda na defesa, os zagueiros Digão e Matheus Ferraz seguem em disputa por posição, mas sem repetir suas melhores performances. Na lateral-esquerda, Egídio, apesar de mais duas assistências, terminou mal o Estadual, falhando nos dois jogos das finais em lances que resultaram em gols do rival. E os reservas em todo o setor defensivo, exceto no gol, não inspiram a mesma confiança.
O meio de campo é o setor que mais reservou surpresas no clube. Antes titular da equipe, Paulo Henrique Ganso faz ano ruim e frustra não só os torcedores, mas também muitas das pessoas que mais apostavam nele internamente. A condição física e até a falta de um maior envolvimento com o elenco jogam contra o camisa 10, muito querido por todos, mas considerado "mais quieto" ultimamente.
Sua queda representou a ascensão de outro veterano. Com nove gols em 2020, Nenê foi a sensação do começo de ano. No retorno ao futebol, entretanto, o meia de 38 anos contraiu coronavírus. Nos seis jogos realizados desde a retomada do Carioca, não participou diretamente dos gols da equipe. Os jovens Miguel e Michel Araújo pedem passagem no setor, mas ainda não têm recebido muitos minutos de Odair Hellmann.
Além deles, outros dois jogadores que em tese fariam parte da composição do elenco viraram titulares e dificilmente sairão da equipe: Dodi e Yago. Dinâmicos, os volantes modificaram a estrutura tática do time após as mudanças de Odair e retiraram importância de Henrique, que deixou o clube, e mesmo de Hudson, capitão da equipe nos últimos jogos.
O ataque também mostra que a juventude pode ser o caminho para o Fluminense. Com problemas na visão em seu retorno ao Tricolor, Fred não balançou as redes e perderá tempo fora após cirurgia no olho esquerdo. Em sua ausência, Evanilson fez mais gols e teve boas atuações contra o Flamengo, campeão estadual, brasileiro e da Libertadores e grande adversário do Tricolor no campeonato.
Nos últimos treinos, dois jovens de Xerém pedem passagem no elenco: o volante André, que costuma atuar como primeiro homem de meio-campo, e o atacante Luiz Henrique, que atua pelas duas pontas, preferencialmente pela direita.
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