Com "feito", Robinho vence 10º título nacional em 16 na carreira. Decepção?
Ontem (19), o pouco conhecido Istanbul Basaksehir venceu o Campeonato Turco pela primeira vez na história e garantiu uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Europa. O feito inédito da equipe também recheia o currículo do atacante Robinho, que joga lá desde 2019.
Revelado nas categorias de base do Santos, o atacante hoje aos 36 anos deixou o Brasil pela primeira vez em 2005, vendido ao Real Madrid por 50 milhões de dólares (R$ 115 milhões, segundo a cotação da época). O alto valor, associado ao sucesso no país e às declarações de Robinho, além das expectativas do clube espanhol, criaram a imagem de que o brasileiro seria o próximo melhor do mundo.
Isso passou longe de acontecer. Ao todo, foram 137 partidas, 32 gols e três títulos até ser vendido ao Manchester City, em 2008, por valor inferior ao que o Real Madrid tinha pago. O sonho da Bola de Ouro nunca se realizou, mas Robinho teve uma carreira cheia de conquistas.
Além das três taças na Espanha (Campeonato Espanhol, duas vezes, e Supercopa da Espanha), há três títulos nacionais pelo Santos (Campeonato Brasileiro, duas vezes, e Copa do Brasil), dois na Itália (Campeonato Italiano e Supercopa da Itália), um na China (Campeonato Chinês) e agora um na Turquia (Campeonato Turco). A galeria de taças ainda conta Paulista (duas vezes), o Mineiro, e três títulos pela seleção brasileira (Copa das Confederações, duas vezes, e Copa América). Só na Inglaterra ele não conquistou títulos.
O Istanbul Basaksehir tem a opção de renovação do contrato de Robinho por mais um ano, mas ainda não anunciou sua posição. Ele pode ficar livre no mercado da bola nas próximas semanas. Na campanha do título inédito, foi coadjuvante: titular apenas três vezes, com 411 minutos somados. Ontem, entrou em campo apenas aos 43 minutos do segundo tempo, substituindo o turco Tekdemir.
Em 2017, Robinho foi condenado pela nona sessão do Tribunal de Milão a nove anos de prisão por "violência sexual em grupo" contra uma jovem albanesa, então aos 22 anos, em uma boate, em janeiro de 2013. A alegação é de que o jogador, então no Milan, e mais cinco amigos a intoxicaram com álcool até ela ficar incapaz de rejeitar o ato sexual. O jogador nega as acusações.
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