Gre-Nal em casa é vantagem? É melhor sair na frente? O que dizem os números
Vencer o Gre-Nal sempre foi objetivo maior de Internacional e Grêmio. Nesta quarta-feira (22), os rivais se enfrentam às 21h30 (de Brasília) no clássico número 425, que marca a retomada do Campeonato Gaúcho após paralisação em razão da pandemia de novo coronavírus. E os números históricos do confronto mostram muito sobre o que tende a acontecer.
A reportagem do UOL Esporte dividiu em duas matérias os detalhes dos gols e jogos de 2010 até 2020. Na primeira, foi mostrado como e quando nascem os gols. Agora, é a vez dos placares que se repetem e do valor de cada gol para as equipes.
Jogar em casa é importante?
O Inter é mandante do jogo desta quarta, ainda que não atue no Beira-Rio em razão de veto da prefeitura de Porto Alegre. Mas será que o mando de campo tem influência sobre o resultado da partida?
Levando em conta apenas quem estava determinado como "dono da casa" e não o estádio em que os jogos foram disputados, os mandantes venceram 37% das vezes. Mas nada supera o empate, com 39% de percentual. Sob olhar da torcida, os times perderam 24% dos jogos.
O Inter venceu mais como mandante. Foram 10 vitórias em 23 jogos (43%). O empate aconteceu seis vezes (26%), e a derrota sete (31%). Também em 23 jogos, o Grêmio levou a melhor em sete vezes em casa (31%), empatou 12 (52%) e perdeu apenas quatro (17%). Ou seja, pelos números, com o Inter em casa a maior probabilidade tem sido vitória local. Com o Grêmio como mandante, empate. Por outro lado, o Grêmio venceu mais como visitante do que o Inter.
Nos 46 jogos disputados, 14 vitórias foram do Inter, 14 do Grêmio e 18 empates.
Quanto vale sair na frente?
Sair na frente é sinal de vitória? Bem, essa pergunta não é facilmente respondida nem mesmo pelos números. Porém, as estatísticas mostram que marcar primeiro catapulta a chance de triunfo. Em 24 de 46 jogos (51,1%), quem fez o primeiro gol ganhou. Os times cederam o empate oito vezes e a virada quatro.
Marcar primeiro vale mais para o Grêmio. O Tricolor venceu 12 de 17 jogos em que saiu na frente (70,5%), cedeu empate em somente três (17,7%) e a virada em apenas dois (11,8%). O Inter ganhou 12 jogos de 19 em que saiu na frente (63,3%), cedeu empate cinco vezes (26,2%) e a virada duas vezes (10,5%). A reversão de placar leva em conta apenas o resultado final. Houve dez empates sem gols.
O Inter venceu cinco partidas (36%) de 14 em que marcou apenas um gol, independentemente da ordem em que os feitos aconteceram. Empatou quatro vezes (28%) e perdeu cinco (36%). A grande mudança acontece quando o time marca dois gols. Balançando a rede rival duas vezes, o Colorado venceu sete de 12 jogos (58,5%), empatou quatro (33%) e perdeu uma (8,5%).
Para o Grêmio, marcar um gol tem peso menor. O Tricolor venceu quatro de 14 jogos em que fez somente um gol (28,5%). Empatou a mesma coisa e perdeu seis vezes (43%). Porém, quando fez dois gols, o Tricolor venceu seis de 11 jogos (54,5%), empatou quatro (36,5%) e perdeu uma (9%).
O Inter venceu duas vezes quando marcou três ou mais gols, e o Grêmio quatro. Atingir essa marca mostra 100% de aproveitamento.
O resultado mais comum é...
Imagine que você irá chutar um resultado para o Gre-Nal e quer ajuda das estatísticas. Bem, a tendência aponta para um caminho: 0 a 0. Com dez repetições entre 2010 e 2020, o empate sem gols é o resultado mais comum no encontro entre Inter e Grêmio. Em seguida, 1 a 0 e 2 a 1 ocorreram nove vezes cada. O placar de 2 a 0 e os empates em 1 a 1 e 2 a 2 ocorreram quatro vezes cada um. O 3 a 2 ocorreu duas vezes, e placares mais elásticos foram isolados.
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