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Pandemia dificulta conversas, e Flamengo não tem previsão de ida à Europa

Bruno Spindel, diretor-executivo de Futebol do Flamengo, e Marcos Braz, vice de Futebol do Flamengo - Leo Burlá
Bruno Spindel, diretor-executivo de Futebol do Flamengo, e Marcos Braz, vice de Futebol do Flamengo Imagem: Leo Burlá

Leo Burlá e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro e em São Paulo

21/07/2020 10h48

A missão de substituir o técnico Jorge Jesus no Flamengo é das mais complicadas e o clube enfrenta adversários que vão além das dificuldades nas negociações.

Ante a pandemia da Covid-19, a cúpula de futebol ainda não tem viagem marcada para a Europa e vê os alvos ficarem mais complicados por conta da crise mundial. Além das complicações para o deslocamento e a necessidade de quarentena, o Rubro-negro tenta driblar o coronavírus na hora das discussões em relação aos candidatos. O planejamento pode mudar, é claro, mas não há nenhum deslocamento previsto no momento.

Não bastasse a concorrência do mercado do Velho Continente, os rubro-negros têm esse inimigo a ser vencido. Nome que despontou na corrida, o português Leonardo Jardim já sinalizou que não tem interesse de vir ao Brasil no momento, já que mira oportunidades em clubes europeus.

O plano de trazer um europeu para ocupar a vaga do Mister segue inalterado no clube, mas a tarefa é delicada. Além de todo o cenário mundial desfavorável, a alta do euro é outro fator que joga contra. A direção mantém um tom de normalidade frente ao momento, mas a reposição mobiliza todos os esforços.

Apesar da sinalização negativa de Jardim, o Fla ainda não abortou a ideia. Miguel Ángel Ramírez e Domènec Torrent são outros nomes que estão sendo debatidos, mas há uma chuva de ofertas por parte de empresários.

Independentemente das alternativas, uma certeza na Gávea é que só há espaço para um profissional que tenha DNA ofensivo. Até que uma negociação seja concretizada, o elenco, que retoma amanhã os trabalhos, será comandado por Maurício Souza, do sub-20.