Edilson detona Ceni e cita clima horrível no Cruzeiro: "me excluía"
Pouco mais de um mês após sua saída do Cruzeiro, o lateral direito Edilson, atualmente sem clube, deu detalhes da luta contra o rebaixamento no Brasileirão do ano passado. Em entrevista ao "Resenha", da ESPN Brasil, o jogador falou sobre a relação com Rogério Ceni durante sua curta passagem por Belo Horizonte.
Edilson relata que se sentia excluído pelo treinador nos oito jogos em que Rogério esteve à frente do Cruzeiro. O lateral esteve em campo em somente três jogos sob o comando de Ceni.
"Não foi muito boa (a relação com Rogério). Eu nunca ia reclamar de não estar jogando. A maior briga do grupo era para que eu estivesse no vestiário e mais perto do elenco pela minha liderança e experiência. Ele me excluía e não me deixava nem participar dos jogos, isso que me deixava chateado", afirmou Edilson ao programa.
Ceni estreou no Cruzeiro em 18 de agosto, na vitória por 2 a 0 sobre o Santos. Edilson não atuou pois estava cumprindo suspensão. Ele entrou em campo no empate por 1 a 1 com o CSA, mas ficou no banco na vitória por 1 a 1 em cima do Vasco e na derrota por 3 a 0 contra o Internacional, pela semifinal da Copa do Brasil.
"Eu fui bem claro depois do jogo contra o Inter, ele não me colocou para jogar e fui conversar com ele. Meu clima com ele estava horrível, eu não tinha nem vontade de trinar. Eu falei para ele: 'Rogério, vamos deixar tudo para trás e pensar só no Cruzeiro e só quero ajudar'. Aí ele falou que não achava que tinha errado em nada quando eu falei que os dois poderiam ter errado, e achou aquela atitude a gota d"água'", relembra Edilson.
Depois desse jogo, o lateral de 33 anos enfrentou o Grêmio, pelo Brasileirão. O Cruzeiro foi goleado por 4 a 1. Após a derrota, Edilson não foi mais relacionado por Ceni nos seus três últimos jogos pelo Cruzeiro.
A demissão de Rogério foi confirmada após o 0 a 0 com o Ceará no Castelão, pela 21ª rodada. O treinador se desentendeu com alguns jogadores no vestiário e, já sem clima para a sua permanência, deixou o clube no dia seguinte, voltando ao comando da Fortaleza.
Com Abel Braga e Adilson Batista, treinadores que tentaram evitar a queda nas últimas rodadas, Edilson voltou ao convívio dos jogadores, chegando a atuar em seis jogos, mas suspenso por cartão amarelo no jogo contra o Palmeiras, que decretou o rebaixamento na última rodada.
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