Topo

São Paulo

Mesmo com novo patrocínio e vendas de garotos, São Paulo não deve contratar

Fernando Diniz, técnico do São Paulo, ao lado do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco - Marcello Zambrana/AGIF
Fernando Diniz, técnico do São Paulo, ao lado do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

25/07/2020 04h00

O São Paulo viu bastante dinheiro chegar aos cofres nas últimas semanas. O clube acertou acordo de até R$ 6 milhões com a Isure, nova patrocinadora do clube, e fechou duas vendas importantes: Antony ao Ajax, por 22 milhões de euros (R$ 134,4 milhões), incluindo bônus por metas e direitos, e Gustavo Maia ao Barcelona, por 4,5 milhões de euros (R$ 27,4 milhões). Mesmo assim, segundo apurou o UOL Esporte, a ideia inicial do clube é não investir em reforços no mercado da bola.

O São Paulo pretende primeiro acertar o seu caixa para depois pensar em gastar. Na última temporada, o Tricolor fechou seu balanço com déficit de R$ 156 milhões. Em 2020, os salários em carteira dos jogadores chegaram a atrasar antes mesmo da pandemia do novo coronavírus e da consequente crise financeira.

Desde abril, como consequência da pandemia do novo coronavírus, o São Paulo cortou os vencimentos dos jogadores em 50%. A partir do início da quarentena, em março, o clube passou a ficar sem a renda de bilheteria. Se não bastasse, apenas uma parte dos direitos de transmissão foi depositada na conta do Tricolor.

Agora, com essa verba do novo patrocínio e das transações, o clube está perto de acertar um acordo com os atletas. O planejamento é de reduzir os vencimentos em 25% até o fim deste ano.

Além das questões financeiras, a comissão técnica e a diretoria fazem uma avaliação positiva do atual elenco do São Paulo. Por isso, caso não apareça um negócio de oportunidade considerado muito interessante, como foram Daniel Alves e Juanfran em 2019, é mais fácil o clube vender um atleta do que contratar neste atual momento.

São Paulo