Red Bull e FPF aguardam explicação de hospital após erro em testes de covid
Após os testes errados para covid-19 que complicaram a preparação do Red Bull Bragantino nas quartas de final do Campeonato Paulista, o clube irá se reunir com representantes do Hospital Albert Einstein e da Federação Paulista de Futebol (FPF) amanhã (3). Sua diretoria espera sair do encontro com explicações mais satisfatórias sobre o episódio que resultou na divulgação de 23 casos de covid-19 de forma equivocada, às vésperas da derrota para o Corinthians.
A situação irritou bastante a direção do Red Bull, que deve levar seu Departamento Jurídico ao encontro. Dos 23 testes com resultados positivos (falsos) divulgados pelo hospital, nove eram de atletas —seis deles foram titulares contra o Corinthians no duelo mata-mata.
O Albert Einstein, em nota, culpou um "lote de específico de reagentes" que tiveram instabilidade de funcionamento. O posicionamento do hospital não foi o suficiente para Red Bull Bragantino, nem para a FPF. A reunião desta segunda-feira foi uma solicitação de ambas as partes ao parceiro que vem conduzindo os testes dos clubes na capital paulista. Eles consideram as primeiras explicações rasas.
O Red Bull Bragantino também se irritou com a falta de diálogo com o hospital, que, em conversas, deu a entender que um erro daquele tamanho nos testes realizados seria quase impossível. A postura foi encarada pelo clube como "arrogante", segundo fontes ouvidas pelo UOL Esporte.
Veja a nota divulgada pelo hospital Einstein sobre o incidente:
"O Einstein recebeu amostras de secreção nasofaríngea de atletas e membros da Comissão Técnica do Red Bull Bragantino para análise da presença da Sars-Cov2. As amostras tiveram resultado liberado no fim da tarde da última terça-feira, dia 28, sendo que algumas apresentaram resultado positivo.
Na quinta-feira, dia 30, o Red Bull Bragantino solicitou um novo teste destas amostras, que foram coletadas e processadas no mesmo dia. No novo processamento, estas amostras resultaram negativas.
Na análise dos processos internos, identificou-se um lote específico de reagentes importados ("primers") com instabilidade de funcionamento, que foram provavelmente os responsáveis pelos resultados divergentes.
A fabricante, uma empresa internacional, foi imediatamente notificada sobre a ocorrência e os lotes com desempenho atípico foram retirados da rotina de exames do laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein."
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