Fluminense sofre com pouca criatividade no ataque e tenta solução
Após o vice-campeonato carioca para o Flamengo, o Fluminense optou por fazer dois amistosos com o Botafogo para se preparar para o Campeonato Brasileiro. O time acumulou uma vitória e um empate, mas viu o adversário dominar boa parte dos 180min de disputa. Isso ligou o sinal de alerta nas Laranjeiras principalmente pelo pouco poder ofensivo demonstrado nos amistosos.
O Fluminense marcou em ambos os jogos, é verdade, mas os jogadores de frente não tiveram grandes oportunidades no duelo e encontravam grande dificuldade de vencer a defesa do adversário. Jogadores que vinham se destacando individualmente foram deslocados e viram o desempenho despencar, casos de Nenê e Marcos Paulo.
O experiente jogador teve um início e temporada promissor atuando como falso 9 na ausência de centroavantes. Ele marcou nove gols até a paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Na volta do futebol, o Fluminense já contava com o retorno de Fred.
Assim, Nenê passou a atuar aberto pela ponta direita. Na posição, o rendimento não é mais o mesmo. Desde a retomada do futebol, o experiente atacante entrou em campo em sete oportunidades e não balançou as redes.
Para absorver os melhores jogadores no time titular, Odari Hellmann também abriu Marcos Paulo na ponta esquerda. O jovem ate tem tido um bom desempenho, mas visivelmente inferior ao que vinha produzindo quando jogava por dentro. Com a entrada de Michel Araújo a situação ficou ainda mais complicada para a dupla, já que todos preferem atuar na faixa central e não abertos.
O problema é que a opção com três volantes também não correspondeu as expectativas do treinador que tenta resolver o quebra-cabeça e buscar a melhor solução para o Fluminense nesse segundo semestre. Para Odair, o importante é ter um elenco forte para fazer variações.
"Volto a frisar a importância do grupo. Ainda mais em um campeonato atípico como o deste ano, com jogos de três em três dias. Isso mostra a qualificação do grupo, as características diferentes que pudemos usar, as variações táticas que fizemos de sistema, dentro de dois clássicos, jogos difíceis, que te obriga a jogar forte", disse o treinador do Fluminense.
"O grupo é feito de 30 e tantos jogadores. E todos eles trabalham ao mesmo tempo, o mesmo conceito e estão preparados para quando receberem oportunidade, responderem bem. Porque é assim que você faz um campeonato com regularidade, com um grupo forte", completou Odair Hellmann.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.