Vasco havia sugerido que liminar que anulou Junta fosse indeferida
Antes da decisão de hoje (10) da Justiça de conceder liminar e anular as decisões da Junta Deliberativa, o Vasco havia se manifestado na ação - na última sexta-feira (7) - solicitando que ela fosse indeferida.
Em texto de duas páginas, o advogado Rafael Cabral Macedo citava os "regulamentos em vigor": "(...) Ante o exposto, considerando que os fatos impugnados foram praticados em observância aos regulamentos em vigor, requer seja indeferido o pedido de tutela de urgência".
Porém, nesta segunda, a juíza Camilla Prado, da 41ª Vara Civil do Rio de Janeiro, decidiu por conceder a liminar, anulando todas as decisões da Junta Deliberativa, incluindo a lista de sócios aptos a voto divulgada por ela bem como a exclusão de anistiados e inclusão de remidos não-recadastrados.
A Justiça também determinou que todas as ações referentes aos associados ficarão sob responsabilidade única e exclusivamente do presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus, o Mussa, que agora terá que publicar uma nova lista de sócios aptos a participarem do pleito - inicialmente marcado para o próximo dia 25 - que colocará em votação as propostas de eleição direta e reforma do estatuto.
A tendência é a de que agora Mussa inclua os anistiados (pouco mais de 750) e exclua os remidos não-cadastrados. Além disso, deverá aumentar o tempo de corte dos associados.
A ação que culminou na decisão judicial foi movida pelo setor jurídico do grupo político "Mais Vasco", do candidato à presidência do clube Jorge Salgado.
Campello diz ser a favor dos anistiados
Embora o Vasco tenha se manifestado contrário à liminar, o presidente do clube, Alexandre Campello, utilizou seu Twitter para dizer que é a favor dos anistiados:
Ainda nas reuniões da Junta Deliberativa, ele também adotou esse posicionamento e foi voto vencido junto com Mussa.
Em sua postagem, Campello não citou a situação dos remidos não-recadastrados.
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