Leila Pereira lembra de início no Palmeiras: 'O Santos salvou em 2014'
Patrocinadora e uma das figuras mais influentes no Conselho Deliberativo do Palmeiras, Leila Pereira participou com Vanderlei Luxemburgo de uma live organizada pela empresa que presta assessoria de comunicação aos dois. Durante a conversa, a presidente da Crefisa e Faculdade das Américas se declarou ao clube e lembrou dos momentos de sufoco pouco antes de iniciar a parceria, no início de 2015.
"Eu, o Vanderlei (Luxemburgo) e o Palmeiras sempre lutamos para sermos protagonistas. A gente entra para vencer. O que me interessa é vencer. O Palmeiras vinha de uma situação calamitosa, todos os palmeirenses sabem disso. A grande emoção era quando não caía. Em 2014, o Palmeiras quase caiu. Alías, caiu, quem salvou foi o Santos. Todos sabem disso", afirmou.
O Verdão empatou o jogo na rodada final do Brasileirão daquele ano com o Athletico, no Allianz Parque. Só não foi rebaixado porque o Vitória perdeu para o Santos e se juntou a Bahia, Botafogo e Criciúma no grupo das equipes que caíram. No início do ano seguinte, foi iniciada a parceria com a Crefisa, e desde então foram dois títulos brasileiros, um da Copa do Brasil e o recente Campeonato Paulista. Na época, o presidente era Paulo Nobre, hoje rival político de Leila.
"Foi neste momento (depois do Brasileiro de 2014) que eu fui no Palmeiras. Lembro do dia: 17 de janeiro de 2015, um sábado. O Palmeiras em uma situação horrorosa, há dois anos sem patrocinador e eu falando com o meu marido (José Roberto Lamacchia), conversando com ele, para patrocinarmos o Palmeiras. O clube já deu tantas alegrias a ele e a mim também e estava em uma situação horrorosa. Disse que sabia que poderíamos ajudar", acrescentou.
Desde então, Leila ganhou cada vez mais força, inclusive politicamente. Ainda que não assuma publicamente, ela é a favorita da situação para a eleição presidencial de 2021. Durante a live, apenas garantiu que concorrerá à reeleição no Conselho Deliberativo, no começo do ano que vem. E que não deixará o clube, independente do que aconteça.
"Eu não saio mais do Palmeiras. É a minha casa. Mesmo se não for reeleita, vou continuar contribuindo com o Palmeiras. Mas conto com os associados para me dar oportunidade de continuar conselheira", encerrou.
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