Atlético-MG alega dificuldade financeira e não propõe acordo a R. Oliveira
Em audiência ocorrida na manhã de ontem (12), o Atlético-MG não fez uma nova proposta para parcelamento da dívida que possui com Ricardo Oliveira, cerca de R$ 3,7 milhões são pedidos pelo atacante na Justiça do Trabalho. O clube alegou dificuldades financeiras em meio à pandemia do novo coronavírus e preferiu não apresentar uma nova oferta de acordo para parcelamento do débito com o centroavante de 40 anos. Há a tentativa da defesa alvinegra para levar o caso para a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) da CBF.
Antes de o veterano acionar a Justiça para conseguir a liberação do clube com o qual tinha contrato até dezembro, houve conversas para o parcelamento da dívida. Os mineiros propuseram o pagamento do débito em 36 vezes, o que foi descartado pelo jogador. A pedida do atleta era que o montante fosse quitado em 12 prestações. A contraproposta nunca foi respondida.
Sem acordo, Ricardo Oliveira preferiu acionar a Justiça para tentar a rescisão contratual. O jogador obteve uma liminar que o permitiu deixar o clube de forma imediata. Ele, contudo, cobra o pagamento de débitos antigos, como salários, direitos de imagem e FGTS (Fundo de Garantia sobre Tempo de Serviço). Ele se queixa também de ser proibido de frequentar a Cidade do Galo, centro de treinamentos da equipe.
Haverá uma nova audiência entre as partes em 3 de setembro. É possível que seja proposta nova tentativa de acordo pelo juiz do caso antes do início do encontro.
Ricardo Oliveira chegou à Cidade do Galo em dezembro de 2017 para substituir Fred. Ele esteve em campo em 110 partidas, com 37 gols e 14 assistências. Com a chegada do treinador Jorge Sampaoli, no entanto, ficou fora dos planos do departamento de futebol em 2020.
A informação sobre a audiência entre Atlético e Ricardo Oliveira foi inicialmente divulgada pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo UOL Esporte com fontes que participaram do encontro virtual.
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