Palmeiras do "perde e pressiona" não funciona mesmo com time mais marcador
Vanderlei Luxemburgo chegou ao Palmeiras com uma ideia primordial para seu trabalho: aplicar o perde e pressiona. A característica, que rendeu frutos no início da temporada, não tem aparecido mais, especialmente nas rodadas iniciais do Campeonato Brasileiro.
Ontem (15), contra o Goiás, o time fez pouco este trabalho para retomar a bola rapidamente, mesmo tendo no meio-campo jogadores com poder maior de marcação (Patrick de Paula, Gabriel Menino e Ramires) além de Zé Rafael, um ponta que costuma roubar bolas.
"Você tem uma maneira de conseguir o resultado e quando está na frente deixa de pressionar o erro do adversário. Você muda e assim chama o adversário. Eu estava sem um jogador velocista, é uma forma de pressionar diferente. A gente recuou demais. Temos de trabalhar mantendo a intensidade e mudamos. Precisamos fazer o jogador entender que não podemos mudar a intensidade do jogo", analisou Vanderlei Luxemburgo.
No início da temporada, o técnico colocou desde os primeiros trabalhos a ideia: se o time for desarmado, é preciso apertar o adversário ainda no campo de ataque. Mesmo que não roube a bola imediatamente, a meta é fazer com que a outra equipe cometa um erro. Se após dez segundos não for possível recuperar a posse, então os jogadores iniciam a transição defensiva.
Esta "pegada" foi se perdendo depois dos quatro meses de paralisação do futebol. Luxa admite que precisa fazer correções táticas na equipe, mas não tem tido oportunidade por conta do calendário apertado e o consequente desgaste físico.
Só que o momento pede um trabalho de campo mais presente, já que além deste problema, o Palmeiras cria cada vez menos. Contra o Goiás, passou praticamente 50 minutos no segundo tempo até conseguir acertar o alvo. A dificuldade tem se apresentado principalmente diante de equipes da Série A: em oito jogos, o Verdão não venceu e fez apenas quatro gols.
Com apenas um trabalho tático realizado pós-título paulista, Vanderlei Luxemburgo terá de se virar novamente com a agenda apertada, já que visitará o Athletico na quarta. A ideia do técnico é aproveitar mesmo pequenos intervalos para levar os atletas ao campo da Academia de Futebol e fazer os acertos necessários.
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