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Casão diz que Diniz 'não pode mais errar' e aprova chegada de Luciano

Casagrande vê Diniz pressionado e aprova chegada de Luciano - Reprodução/TV Globo
Casagrande vê Diniz pressionado e aprova chegada de Luciano Imagem: Reprodução/TV Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/08/2020 14h10

Comentarista do Grupo Globo, Walter Casagrande afirmou que Fernando Diniz não pode mais cometer erros no São Paulo. Avaliando a pressão sobre o treinador após a derrota para o Vasco, o ex-jogador criticou a falta de pontaria do Tricolor.

Fã da filosofia do comandante tricolor, Casão acredita que um novo revés levantará ainda mais questionamentos acerca do trabalho de Diniz. O São Paulo recebe o Bahia na quinta-feira (20), às 20h, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

"O Diniz não pode mais errar. Tem uma pressão muito grande no São Paulo. (...) Os jogadores também têm que ser cobrados. O jogo do Fernando Diniz é agravável, mas não faz gols. Foi assim no Fluminense, está sendo assim no São Paulo, afirmou Casão durante o "Globo Esporte" de hoje.

"Eu não gosto de trocar treinador, e gosto do futebol dele, mas, se não ganhar quarta, isso aí não vai pesar em nada. Vai ser pressionado. Não sei se troca, mas vai sofrer uma pressão muito grande", completou.

Em relação à troca de Everton por Luciano, Casagrande acredita que o jogador do Grêmio pode ajudar o Tricolor a aprimorar as finalizações.

"Pensando no São Paulo, é uma troca interessante. O Luciano é um centroavante canhoto e muito bom. O que todo mundo cobra do São Paulo do Dinz é fazer gols. Chuta, chuta, chuta, mas para fora, para cima, no goleiro. Está faltando essa precisão, e ele faz muito bem isso", opinou.

Otero no Corinthians

Já sobre a contratação de Otero, do Atlético-MG, pelo Corinthians, Casagrande destacou a potência do chute do meia. No entanto, afirmou que, durante a partida, trata-se de um jogador comum.

"Ele tem esse chute impressionante. De bola parada, escanteio ou qualquer lugar depois do meio-campo, o cara bate com efeito, forte. É um dom que ele tem que é difícil de ter. É um jogador comum com a bola rolando. Não é um jogador que decide o jogo com dribles, mas decide com a bola parada", avaliou.