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PSG: Falcão aponta Neymar favorito a melhor do mundo: 'Momento dele chegou'

Neymar comemora classificação do PSG à final da Liga dos Campeões - Manu Fernandez/Pool via Getty Images
Neymar comemora classificação do PSG à final da Liga dos Campeões Imagem: Manu Fernandez/Pool via Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/08/2020 20h35

Para o ex-jogador Paulo Roberto Falcão, Neymar é o favorito a ser eleito o melhor do mundo na atual temporada. Falcão entende que o prêmio deveria ser entregue ao atacante brasileiro do PSG independentemente do resultado da final da Liga dos Campeões da Europa. O time francês alcançou a decisão hoje, ao superar o RB Leipzig na semifinal por 3 a 0.

Para Falcão, Neymar atingiu a maturidade como atleta e tem demonstrado isso com decisões corretas e que facilitam tanto seu jogo como de seus companheiros dentro de campo.

"Vi o Neymar muito maduro nos últimos jogos. Ele não segura mais a bola quando não precisa, tem tomado menos pancada, está facilitando o jogo para ele, facilita a vida dos companheiros. Eu nunca vi o Neymar tão maduro. E eu estou gostando muito. Eu votaria nele para melhor do mundo. (...) Se eu tivesse que escolher hoje, independente do resultado da final, o Neymar seria o melhor do mundo. Acho que o momento dele chegou", opinou Falcão no Expediente Futebol, do Fox Sports, hoje.

"O que ele me passa no momento — e tomara que ele não me desminta na final — é que é um jogador maduro, usando sua qualidade técnica quando precisa, no espaço correto. Acho que ele ganhou muita cultura tática com esse tempo de Europa", complementou.

Ainda falando sobre o prêmio de melhor do mundo, Falcão recordou que quando ele atuou pela Roma, jogadores sul-americanos não eram contemplados com o prêmio de melhor do mundo — o Ballon D'Or, entregue pela France Football.

O volante, que chegou com a Roma a uma final de Liga dos Campeões (1983-84), e conquistou um Campeonato Italiano (1982-83), e três Copas da Itália (1980-81, 1981-82 e 1983-84), acredita que poderia vencer o prêmio em um dos anos que passou no Velho Continente.

"Eu brinco sempre que, quando eu jogava na Itália, esse prêmio não ia para jogadores sul-americanos, senão eu tinha beliscado alguns lá, mas não dava, infelizmente", disse.