À espera de reforços, veja cinco opções para Coudet no ataque do Inter

Eduardo Coudet espera reforços para o ataque do Internacional. Mas enquanto não recebe, a posição ao lado de Thiago Galhardo segue vaga. O treinador argentino tem cinco alternativas (Pottker está lesionado) e uma semana para trabalhar até o jogo contra o Botafogo, que será disputado no sábado (29).

A reportagem do UOL Esporte separou características e diferenças entre cada uma das opções para que você avalie qual a melhor dupla para linha de frente do Colorado

Relacionadas

Inter aguarda resposta de Pato de olho em outras possibilidades no mercado

Escalação do Inter: Com semana livre, Coudet tem tempo para definir ataque

Bastidores do Dia: Guerrero não deve ir ao Peru em recuperação de cirurgia

Marcos Guilherme, opção de velocidade

Marcos Guilherme é a opção que dá mais velocidade ao time. Titular contra o Atlético-MG, o jogador se destaca pelas arrancadas e prefere receber a bola em profundidade.

Por outro lado, ele não tem por característica jogar de costas para o gol rival. Muitas vezes, no ataque, acaba se atrapalhando quando recebe investidas mais fortes da defesa oponente ao tentar proteger a bola. Tem bom potencial de conclusão, mas não muita presença de área pela baixa estatura.

Yuri Alberto, referência na frente

Yuri Alberto é centroavante. Apenas o ofício de homem de área já o difere dos demais jogadores que disputam posição ao lado de Galhardo. O ex-santista, porém, não tem recebido muitas chances no time de Eduardo Coudet e entrou apenas uma vez.

Yuri dá poder de conclusão, presença de área e força ao time. É jogador de frente, melhor que os concorrentes na bola aérea, mas perde em velocidade e criação de jogadas.

Peglow ganha espaço ao mostrar serviço

Das opções que Eduardo Coudet tem, Peglow é quem mais empolgou a torcida. O jovem de 18 anos começou como titular contra o Atlético-GO e deixou boa impressão. Com dribles, velocidade e bom posicionamento, ganhou respaldo do público, que espera mais minutos dele em campo.

Ainda que tenha jogado mais como segundo atacante, Peglow sofre com os mesmos problemas de Marcos Guilherme. Ele não tem presença de área pela estatura e encontra dificuldades em atuar de costas para a defesa rival.

D'Alessandro, um homem de criação

D'Alessandro tem poder de criação e experiência. Titular como segundo atacante no início da temporada, ao lado de Guerrero, o camisa 10 perdeu posto recentemente, se lesionou, mas está totalmente apto a jogar. D'Ale é, sem dúvida, quem mais cria chances de todos os postulantes ao lugar no time. Habilidoso, ele ainda tem por característica a retenção de bola, importante em várias fases do jogo.

Mas restam dúvidas sobre a condição física do argentino. Aos 39 anos, D'Alessandro encontraria dificuldade em manter o nível de intensidade lá em cima durante todo compromisso. Além de não ser exatamente um atacante e, por isso, procurar muitas vezes tabelas e construções longe da zona de conclusão.

Sarrafiore ficou para trás

Com lesão de Paolo Guerrero, Sarrafiore volta a perder espaço. Sem a imposição do limite de estrangeiros, o argentino vira alternativa na linha de frente com bom poder de conclusão de média distância.

No entanto, Eduardo Coudet não tem dado muitas chances a ele. Pouco utilizado, ele já não tem a mesma conexão com o primeiro time como em outros momentos.