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O que se sabe sobre proposta do Chelsea e futuro de Thiago Silva

Thiago Silva, do PSG, e Kingsley Coman, do Bayern de Munique, disputam jogada na final da Liga dos Campeões - Pool/Getty Images
Thiago Silva, do PSG, e Kingsley Coman, do Bayern de Munique, disputam jogada na final da Liga dos Campeões Imagem: Pool/Getty Images

João Henrique Marques

Colaboração para o UOL, em Lisboa

25/08/2020 08h49

Com contrato com o Paris Saint-Germain finalizado após o vice-campeonato da Liga dos Campeões, Thiago Silva tem o Chelsea como destino mais provável. O brasileiro tem uma proposta do clube inglês, mas ainda avalia outras possibilidades no mercado da bola. O defensor pretende tomar uma decisão ainda nesta semana para já iniciar a pré-temporada pelo novo clube.

Prestes a completar 36 anos, Thiago Silva busca um contrato de no mínimo dois anos. O jogador planeja chegar à Copa do Mundo de 2022 em um clube de elite do futebol europeu para ter mais chances de convocação - até o momento, ele segue como um dos zagueiros de maior prestígio com Tite na seleção brasileira.

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A oferta do Chelsea se aproxima das condições salariais pretendidas pelo jogador. A negociação persiste, mas o clube de Londres não é a única opção do zagueiro. Thiago Silva também interessa a Everton, da Inglaterra, e Fiorentina, da Itália. Uma possível ida para o Fluminense está quase descartada.

Ainda existe para o defensor uma pequena possibilidade de permanência no PSG. já que o treinador Thomas Tuchel pediu a renovação do contrato do brasileiro. Mas Thiago Silva não aceitar diminuir o salário que recebia no clube e nem uma oferta de somente um ano de contrato.

Tuchel e o PSG gostaram da dedicação demonstrada por Thiago Silva nos últimos meses de seu contrato. Diferentemente de Edinson Cavani e Thomas Meunier, que deixaram o clube assim que seus contratos se encerraram, o zagueiro aceitou renovar por apenas dois meses para concluir a temporada e disputar a fase final da Liga dos Campeões.

Thiago Silva chegou ao PSG em 2012. Na ocasião, o clube pagou 42 milhões de euros para tirá-lo do Milan, e o presidente Nasser Al-Khelaifi justificou o investimento dizendo que se tratava do "melhor zagueiro do mundo". Rapidamente, o jogador se transformou em capitão e conquistou a idolatria da torcida do clube francês.

"É o capitão mais coroado da história do PSG. Sem dúvida alguma, jamais será esquecido" exaltou o jornal francês "Le Parisien", em reportagem sobre o provável fim do ciclo brasileiro no clube.

Nos oito anos em que ficou na França, o defensor adquiriu fluência no idioma local e ambientou a mulher e os dois filhos ao país.