Palmeiras pensa em 'negócios periféricos' para não vender garotos em alta
Por conta da pandemia do coronavírus, o Palmeiras ainda precisa negociar jogadores. Nos últimos dias, os contatos estão sendo cada vez mais frequentes por conta dos jovens que vivem bom momento, como Patrick de Paula e Gabriel Menino. Ainda que não descarte negociá-los, o clube não recebeu ofertas oficiais e estuda outras opções "periféricas" para fazer caixa.
Jogadores como Antônio Carlos, Erik e Arthur Cabral têm a situação acompanhada atentamente pelo clube. O zagueiro está emprestado até o fim do ano ao Orlando City (EUA), mas já é discutida a possibilidade da aquisição definitiva da equipe norte-americana. O Verdão tem 50% de seus direitos econômicos e vínculo até 2023 com o atleta.
Erik vive bom momento no Yokohama Marinos (JAP) e foi procurado pelo Trabzonspor (TUR). Também emprestado, a tendência é de que a equipe japonesa fique com o atacante em definitivo - o Palmeiras tem 60% dos direitos.
Todos estes negócios envolvem percentuais de terceiros, e também por isso o Palmeiras sabe que não seriam tão rentáveis quanto a negociação de Patrick de Paula ou de Gabriel Menino, por exemplo. Mas há, ainda, a possível venda de Arthur Cabral do Basel (SUI) para o Leeds United (ING), que, se ocorrer, geraria algo em torno de R$ 30 milhões.
A tentativa da diretoria é manter o trabalho para melhorar o fluxo de caixa sem grandes perdas desportivas. Patrick é o nome mais falado e tem sido motivo de muitas consultas, como do Benfica (POR), mas o Verdão entende que a cada jogo de destaque ele se valoriza mais. Domingo (23), fez o gol que decretou a vitória sobre o Santos e já havia sido decisivo na conquista do Paulistão.
Gabriel Menino teve procuras informais do City Group, dono do Manchester City, do Dínamo de Kiev (UCR) e de equipes espanholas. A multa rescisória do camisa 5 é de 100 milhões de euros (R$ 661 milhões), e a de Menino, 60 milhões de euros (R$ 397 milhões). Ambos possuem contrato até 2024 — os altos valores e vínculos longos dão segurança para que o Verdão não negocie apressadamente. Isto vale para todos os garotos, inclusive Wesley, que foi sondado também pelo City Group.
O clube já recebeu 7 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões na ocasião) à vista pelo empréstimo de Dudu ao Al-Duhail (QAT). Além disso, levou mais R$ 9 milhões em prêmios pela conquista do Paulista. Neste trabalho de correção financeira pós-pandemia, a diretoria acertou que pagará os direitos de imagem do grupo apenas em 2021.
Há no elenco jogadores menos usados que despertam interesse no mercado nacional. Diogo Barbosa esteve em pauta no Grêmio, enquanto Bruno Henrique e Gustavo Scarpa chamam a atenção no Atlético-MG. O problema é que as equipes não demonstram a intenção de fazer grandes investimentos. Ceder atletas a rivais por empréstimo não empolga a cúpula alviverde.
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